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Rio tem 422 casos confirmados de Monkeypox; secretaria abre postos para diagnóstico


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Centros de apoio foram abertos para apoiar unidades de saúde na coleta de material e envio para os laboratórios

Carolina Moura

Rio – O estado do Rio de Janeiro tem 422 casos confirmados e 1.353 notificações de Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos. De acordo com a Secretária Estadual de Saúde do Rio, do número de casos confirmados, 94,1% são homens e 5,9% mulheres, sendo a faixa etária mais afetada de 20 a 39 anos de idade. Para ampliar a capacidade de coleta de amostras para exames, a Secretária de Saúde abriu postos para o diagnóstico da doença.

P U B L I C I D A D E

Esses postos são centros de apoio diagnóstico, abertos para apoiar as unidades de saúde na coleta de material e envio para os laboratórios. Apenas pessoas encaminhadas por hospitais da rede pública e privada, após exame clínico que indique a suspeita da infecção, poderão realizar a coleta. O serviço funcionará de segunda a sexta-feira e é importante ressaltar que não haverá atendimento clínico nesses postos de coleta.

Segundo a secretaria, o primeiro posto começou a funcionar na última sexta-feira, 19, no Instituto de Assistência dos Servidores do Estado (IASERJ), no Maracanã, Zona Norte do Rio. Na próxima terça-feira, 23, um outro posto, anexo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Colubandê, em São Gonçalo, também passará a oferecer o serviço.

Ao longo da próxima semana, um terceiro posto de coleta será aberto no Centro de Saúde Vasco Barcelos, no Centro de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, atendendo aos municípios que não possuem esse serviço. De acordo com o órgão, a coleta também é realizada no Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Exame e agendamento
O tipo de exame realizado é o de biologia molecular. O material coletado é a secreção ou a crosta das lesões, feito com um swab (cotonete prolongado), e armazenado num tubo seco para transporte até o laboratório. As amostras serão recebidas pelo Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ) e enviadas para análise nos laboratórios.
Após o exame, o paciente deverá retornar ao hospital onde ele recebeu atendimento médico para saber o resultado do teste. Até o resultado, é necessário que a pessoa se mantenha isolada.
O agendamento para coleta de material é feito mediante notificação em sistema de vigilância epidemiológica do Ministério da Saúde. Os links estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde do estado www.saude.rj.gov.br
Transmissão
A Monkeypox é uma doença viral e sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com um animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus.
O vírus também pode infectar as pessoas através de fluidos corporais, contato com a lesão ou contato indireto com o material da lesão. Embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.
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