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Retrospectiva 2021: ‘Faraó dos Bitcoins’, de ex-garçom a milionário


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Glaidson Acácio dos Santos era um mero desconhecido em 2015, quando abria a sua primeira empresa em Cabo Frio, na região dos Lagos do Rio de Janeiro. Hoje, 6 anos depois, seu rosto está estampado quase que diariamente nos principais veículos jornalísticos do Brasil. O motivo: em seis anos, o ex-garçom — que hoje cumpre prisão na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, em Bangu — movimentou a quantia de R$ 38 bilhões. Ele também se tornou dono de ao menos quatro empresas que, juntas, somam R$ 136 milhões em capital social.

P U B L I C I D A D E

Hoje com 38 anos, Glaidson ingressou aos 20 no treinamento pastoral da Igreja Universal do Reino de Deus. Em 2014, foi garçom em um restaurante localizado em Búzios, recebendo a quantia de R$ 800,00. Apenas seis anos depois, o fluminense acumulava R$ 136 milhões em capital social e passou a chamar a atenção das autoridades.

Entre 2018 e 2020, segundo levantamento da Receita Federal, Glaidson teria transferido à Igreja Universal do Reino de Deus aproximadamente R$ 29 milhões. A igreja, porém, diz ter recebido valores ainda mais altos, de R$ 72,3 milhões.

No dia 25 de agosto deste ano, Glaidson foi preso por supostamente liderar esquema milionário de pirâmide financeira. Investigações da Polícia Federal afirmam que o ‘faraó’ prometia lucros de até 10% mensais nos investimentos em criptomoedas, que eram pagos a clientes por meio da entrada de capital de outras pessoas atraídas pela proposta de investimento.

A mulher de Glaidson era seu braço direito. Ele e a venezuelana Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, que está foragida, mantinham uma casa de luxo em Cabo Frio avaliada em R$ 9 milhões.

O faraó foi detido em outro imóvel, também de luxo. Lá, foram encontrados carros de luxo, quase 14 milhões em espécie e R$ 150 milhões em bitcoins.

Glaidson Acácio dos Santos já responde a quase 300 processos no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A sua empresa, GAS Consultoria Bitcoin, contabiliza 285 processo cíveis no Tribunal de Justiça do Rio.

Além disso, ele e mais cinco pessoas viraram rés pela tentativa de homicídio contra Nilson Alves da Silva, o Nilsinho, ocorrida em 20 de março deste ano, em Cabo Frio . Nilsinho sobreviveu ao atentado.

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