Programa Gênese tem mais de 1,1 mil inscritos; Pará, Amazonas e Acre são os estados com maior número de cadastros

Esta é a segunda edição de 2023 do programa, que visa incentivar o empreendedorismo inovador e faz parte da Plataforma Jornada Amazônia

Mais de 1,1 mil talentos dos nove estados da Amazônia Legal se inscreveram na segunda edição de 2023 do Gênese, programa gratuito que visa incentivar o empreendedorismo inovador na região. Pela primeira vez, o Gênese aceitou também inscrições de jovens com entre 16 e 18 anos de idade, e esses corresponderam a 5% dos cadastros. Esta é a segunda edição do ano do programa.

Os estados que tiveram mais inscrições foram Pará (578), Amazonas (227) e Acre (126), seguidos por Amapá (58), Mato Grosso (52) e Rondônia (42). O total de 1,132 inscrições abrange 127 municípios ao todo. Dos cadastrados, 56,3% são mulheres, 41,8% são homens, e 1,1% são de gênero não-binário. As principais áreas de formação dos inscritos são Ciências Agrárias e Ambientais, Ciências Humanas, Biologia, Gestão, Tecnologia e Ciências Exatas.

O Programa Gênese estimula o protagonismo para o empreendedorismo de impacto e a transformação pessoal, disponibilizando conteúdos online por meio de uma plataforma na qual os participantes também interagem com a comunidade. Ao longo de quatro semanas, os participantes terão contato com conteúdos sobre inovação, bioeconomia e negócios, e serão estimulados a desenvolver ideias e soluções para a bioeconomia e que contribuam para a valorização da floresta em pé. Em agosto, os participantes que mais se destacarem ao longo de todo o programa serão convidados para uma viagem de imersão ao Ecossistema de Inovação de Florianópolis (SC), um dos mais maduros do país.

O programa Gênese faz parte da Plataforma Jornada Amazônia, projeto que busca apoiar a criação de um pipeline de startups inovadoras para impulsionar o empreendedorismo, estabelecer e qualificar conexões com o mercado, e fortalecer o ecossistema de inovação e impacto positivo na região. O projeto é coordenado e executado pela Fundação CERTI e pelo Instituto CERTI Amazônia, com a coparticipação e investimentos do Bradesco, Fundo Vale, Itaú Unibanco e Santander.