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Primeiro centro de bioeconomia é instalado em Rondônia: ‘para provar que árvore vale dinheiro em pé’


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Rondônia recebeu o primeiro Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia (CBCA). A área total tem cerca de mil hectares e 150 já começaram a receber o plantio de pelo menos 100 espécies de plantas amazônicas que devem ser estudadas.

P U B L I C I D A D E

Cedido pela Santo Antônio Energia por 25 anos, o local fica entre as comunidades da Vila Betel e Vila Nova de Teotônio, em Porto Velho. O projeto acontece através da parceria entre a hidrelétrica com o Instituto Amazônia +21 e o Centro de Estudos RioTerra.

“É um projeto único que envolve principalmente as comunidades locais, onde participam com a mão de obra, tendo então não só o conhecimento do modelo e de suas práticas, mas também tendo renda e participação intensiva nesse processo de desenvolvimento sustentável”, ressalta o gerente de meio ambiente e segurança do trabalho da Santo Antônio Energia, André Germano.

Além do plantio, em breve a área deve reunir vitrines tecnológicas, áreas de restauração da Floresta Amazônica, laboratórios e escritórios: tudo voltado para pesquisa e produção de mudas e sementes da Amazônia.

“Ele [o Centro] vai abarcar toda área de bioeconomia, dos produtos da floresta, das cadeias produtivas e também toda a cadeia de restauração. Hoje, na Amazônia, é uma demanda pujante do processo de restauração, nós temos hoje áreas desmatadas então toda a produção de conhecimento, produção de espécies para essa restauração vai se concentrar nesse espaço”, aponta a Presidente do centro de estudos Rioterra, Fabiana Barbosa.

Para os envolvidos, o Centro pode servir de modelo de pesquisa, principalmente para pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) e da Universidade Federal de Rondônia (Unir).

Além dos benefícios ambientais, o Centro é uma iniciativa inovadora que busca atrair a economia verde, que na prática quer estimular o crescimento econômico associado à preservação do meio ambiente.

“É um projeto de muito impacto positivo tanto para o meio ambiente quanto para a comunidade, e ele tem um grande potencial de atrair esse capital verde que está muito interessado na Amazônia. Ter o centro é um espaço para provar para aqueles mais céticos que ainda não entenderam que a árvore vale dinheiro em pé, que sim ela vale e é possível ser um bom negócio também”, comentou o coordenador do projeto pela Amazônia + 21, Fernando Penedo.

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