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Polícia Civil conclui inquérito de 45% dos homicídios registrados em 2019 no Vale do Jamari em RO


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“Queremos justiça”. A frase costuma ser repetida incessantemente por pessoas que perdem familiares ou amigos assassinados, na região do Vale do Jamari de Rondônia. O desejo de responsabilizar o culpado por tirar a vida de alguém é uma das reações mais imediatas dos que ficam e precisam lidar com a dor da ausência.

P U B L I C I D A D E

Em 2019, 37 famílias buscaram por uma resposta aos crimes que transformaram vidas em estatísticas policiais. Dados da Polícia Civil demonstram que quase metade destas famílias tiveram as perguntas solucionadas.

De acordo com delegacia regional da Polícia Civil, 17 destes casos já tiveram os inquéritos esclarecidos ou com os autores relatados, o que equivale a 45%. O levantamento foi repassado pelo delegado regional Rodrigo Duarte a pedido do G1.

A região possui cinco delegacias, sendo a que mais registrou homicídios foi Ariquemes (RO), com 14 casos ocorridos até o mês de julho. A delegacia de Buritis (RO), aparece como a segunda, com 12 mortes registradas no mesmo período.

As cidades de Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia e Rio Crespo não possuem delegacia e os casos competem às delegacias da cidades mais próximas, sendo Monte Negro, Buritis e Cujubim, respectivamente. Os casos mais recentes aconteceram em Ariquemes e Alto Paraíso, ambos registrados no dia 21 de julho.

Deste total de mortes violentas ocorridas na região, 17 inquéritos foram esclarecidos e entregues ao Ministério Público de Rondônia (MP-RO) para o início da ação penal e oferecimento de denúncia ao judiciário.

Ao G1, o delegado regional Rodrigo Duarte, explicou que a quantidade de casos solucionados se devem a prioridade de trabalho das equipes da polícia civil em cada delegacia nos crimes de homicídios.

“Assim que os crimes acontecem, a gente trabalha em uma celeridade absurda, fazendo o levantamento de todas as testemunhas e provas periciais que existem, e enquanto o homicídio não é concluído ou a investigação não avança, a gente não prioriza outras atividades. Esse se torna o nosso foco, investigar o homicídio mais recente, mas a gente trabalha também com os passados, não deixamos de movimentar inquéritos anteriores”, destacou.

Delegado Rodrigo Duarte destacou trabalho do MP e judiciário para a solução dos inquéritos de homicídios — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Delegado Rodrigo Duarte destacou trabalho do MP e judiciário para a solução dos inquéritos de homicídios — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

O delegado ainda ressaltou o trabalho e a boa parceria entre a Polícia Civil junto ao MP e ao judiciários, que contribuíram no resultado existente para a solução dos inquéritos.

“Esse intercâmbio muito bom, facilita bastante a decretação de medidas cautelares. O MP está tendo um tendo um papel fundamental, inclusive no momento da fase judicial com as denúncias, onde há um índice de 100% de condenações e o judiciário está impondo penas duras, deixando um recado de aqui na comarca, não se tolera os crimes contra a vida”, frisou.

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