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Economia

Novas medidas de crédito da Caixa entram em vigor nesta quinta-feira (22/10)


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Simulação mostra que o banco oferece as condições mais atrativas considerando o custo de um financiamento de R$ 200 mil
A partir desta quinta-feira (22/10) entra em vigor a nova taxa de juros da Caixa.  A taxa mínima passará a ser 6,25% e a máxima 8% ao ano para os contratos reajustados pela TR (Taxa Referencial).
Se consideramos o custo de um financiamento de R$ 200 mil, no prazo de 360 meses e um comprador na faixa de 40 anos, o banco oferece o melhor custo em comparação com outros do mercado.
Instituição Taxa de Juros 1ª prestação Última Custo Final
Caixa 6,25% a.a R$ 1.657,15 R$ 583,37 R$ 429.113,64
Santander 6,99% a.a R$ 1.786,68 R$ 582,09 R$ 431.216,26
Itaú 6,90% a.a R$ 1.781,47 R$ 583,65 R$ 452.618,13
Bradesco 7,10% a.a R$ 1.799,17 R$ 582,14 R$ 453.967,34
A advogada Daniele Akamine, da Akamines Advogados e Negócios Imobiliários e especialista em Economia da Construção Civil, ressalta que é importante que o cliente verifique  qual a melhor opção de acordo com a idade, uma vez que no cálculo da prestação do financiamento existe uma parcela de seguro de morte e invalidez permanente que é diferente em cada instituição. “Além disso, é bom verificar se não existe atrelada a taxa de juros nenhum pacote de serviços, pois muitas vezes esse tipo de situação acaba encarecendo o custo do financiamento”, alerta.
Carência para início do pagamento
O banco também anunciou que foi estendida a medida que prevê carência de seis meses para o início do pagamento das parcelas dos novos financiamentos para os contratos assinados até o dia 30/12/2020.
Outra medida anunciada foi o pagamento parcial da prestação para apoiar famílias com dificuldade para retomar o pagamento integral do encargo mensal. Haverá duas possibilidades: (1) pagar 75% da prestação por até 6 meses; (2) pagar entre 50% e 75% da prestação por até 3 meses. Em ambos os casos o benefício poderá ser prorrogado por 3 períodos.
“Apesar de ser um respiro para o cliente, é importante que ele tenha em mente que se trata de um pagamento parcial e não desconto, logo, esse valor que não for pago agora, será recalculado e deve ser pago posteriormente. Dessa forma, é importante o cliente, antes de optar pelo pagamento parcial, verifique se realmente não consegue fazer o pagamento integral da prestação”, explica a advogada.
Com todas essas novidades a Caixa busca retomar o protagonismo no mercado imobiliário, não só como banco que mais financia (hoje responde por mais de 69% das contratações de financiamento imobiliário no mercado), mas também como balizador da taxa de juros e inovações aos clientes.
Assessoria
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