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Não é só no parto que ocorre a violência obstétrica, o problema pode ocorrer durante toda a gravidez


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Durante toda gestação

P U B L I C I D A D E

Muitas mulheres são vítimas de abusos que podem acontecer desde o pré-natal, em unidades de saúde, passando pela pessoa que fará a triagem e recepção da gestante no hospital, até a equipe médica, quando impõe suas condutas e procedimentos durante o parto. “Basicamente, a violência obstétrica se caracteriza por tratamentos desumanos à mulher durante a gestação e no momento do parto, que inclui o trabalho de parto, o parto em si e o pós-parto”, explica Alberto Guimarães, ginecologista e obstetra.

Mas o que é violência obstétrica?

O médico destaca que atos como recusa no atendimento, agressões verbais, privação de acompanhante, episiotomia – incisão efetuada na região do períneo (área muscular entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto -, uso abusivo de medicamentos, a perda da mulher da autonomia do seu corpo e de sua capacidade de decisão e separação da mãe e do bebê, quando saudável, são algumas destas violências.

Alberto Guimarães

Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

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