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Métodos para lidar com a ansiedade


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Pesquisas indicam resultados positivos do Botox para tratamento da ansiedade e depressão

P U B L I C I D A D E

O ano de 2020 chegou de maneira imprevisível para toda a humanidade. Já nos primeiros meses do ano nos deparamos com uma pandemia de coronavírus que colocou o mundo em alerta e bilhões de pessoas em quarentena.

No entanto, mesmo antes desses acontecimentos excepcionais, uma parcela significativa da população já apresentava sintomas de ansiedade que podem se manifestar de forma mais intensa como transtorno de ansiedade, considerado uma doença psíquica.

O ritmo de vida cada vez mais acelerado, estresse, cobranças e inseguranças são motivos que levaram nossa sociedade a esse caminho. Saiba mais a seguir!

Quais os principais motivos para ansiedade?

Durante a quarentena imposta devido ao coronavírus, os motivos para ansiedade aumentaram, afinal, o isolamento social não é fácil e demanda controle físico e emocional.

Além disso, instala-se toda uma sensação de medo e insegurança que normalmente já está diretamente associada aos quadros de ansiedade.

É claro que algumas pessoas podem apresentar ansiedade sem que seja caracterizada como uma doença. Isso acontece quando há quadros mais amenos desse estado emocional sem sintomas contínuos ou físicos.

A ansiedade, portanto, pode ser causada por uma insegurança pessoal ou coletiva, altas expectativas com o futuro – especialmente aspectos que não podem ser controlados pelo indivíduo, traumas, predisposição genética, doenças físicas e também por depressão.

Assim, o transtorno de ansiedade se manifesta a partir de alguns sintomas psicológicos e físicos que podem ser observados pela pessoa em busca de um autodiagnóstico:

  • o medo constante é um dos principais indicativos de ansiedade, sendo que ele pode surgir de modo inesperado. Destaca-se que a pandemia de saúde pode agravar esse medo, com receios em relação ao trabalho, saúde e entes queridos;

  • pessoas com quadros mais graves de ansiedade têm dificuldade para colocar os problemas de lado e tendem a ficar remoendo essas inseguranças, o que prejudica diretamente o sono, causando insônia;

  • o transtorno pode ter manifestações físicas, como enjoos e vômitos, pois a mente identifica uma situação de perigo e o corpo libera adrenalina para que o indivíduo possa “lutar” ou “correr”, tratando-se de um instinto de sobrevivência;

  • um dos aspectos críticos da quarentena é que a ansiedade gera dificuldade para socialização, levando-a ainda mais ao isolamento não apenas físico, mas também emocional;

  • devido aos demais sintomas, a pessoa com um quadro agravado de ansiedade tende a sentir um cansaço excessivo, o que desestimula atividades que poderiam ajudá-la a superar o momento de dificuldade;

  • a ansiedade também se manifesta com uma intensificação do estresse, com pequenas coisas afetando enormemente o bem-estar;

  • a ansiedade também pode levar às pessoas a hábitos prejudiciais, principalmente quando há tendência a comportamentos depreciativos, como tricotilomania (puxar os cabelos impulsivamente) ou roer as unhas.

A identificação da ansiedade é a principal forma de combatê-la, portanto, a pessoa deve ficar atenta a esses sintomas e buscar ajuda especializada quando identificar quadros mais críticos de ansiedade.

Como lidar com a ansiedade?

Com a quarentena e necessidade do isolamento social é ainda mais importante identificar métodos para controlar a ansiedade. Sabemos que nem sempre é fácil sair da procrastinação para adotá-los, mas é importante que haja um esforço nesse sentido. Eles incluem:

  • realizar atividades físicas diariamente;

  • manter o controle da respiração, principalmente quando há um pico de adrenalina;

  • tentar evitar os pensamentos negativos que aumentam o medo;

  • organizar a rotina para evitar a bagunça que gera mal estar;

  • conversar com pessoas que você gosta;

  • estabeleça metas realistas para ocupar a mente;

  • alimente-se bem investindo em alimentos que são fontes de triptofano, como a banana e chocolate;

  • concentre seus esforços no presente, evitando sofrer por antecipação.

Caso essas tentativas não apresentem resultados a recomendação é buscar ajuda especializada. Nesse sentido, um novo tratamento tem sido utilizado para casos de ansiedade e depressão, o Botox.

Qual a relação entre Botox e ansiedade?

O Botox transformou-se no tratamento estético mais realizado no Brasil, com 300 mil procedimentos anuais entre homens e mulheres. O valor representa 3 vezes mais do que a principal cirurgia plástica realizada, a mamoplastia de aumento.

No entanto, a toxina botulínica, princípio ativo do Botox, já estava sendo usada para fins médicos e terapêuticos, principalmente no tratamento da enxaqueca crônica, mas os novos resultados são ainda mais promissores.

De acordo com um estudo da Universidade Georgetown, nos Estados Unidos, com 74 adultos diagnosticados com depressão, o tratamento pode apresentar melhora no humor dos pacientes devido efeitos reais na química cerebral.

Na pesquisa, metade dos participantes receberam aplicações de toxina botulínica enquanto a outra parte de placebo. Após 6 semanas, 52% dos que receberam o Botox sentiram-se significativamente melhor e apenas 15% do grupo de controle apresentaram melhoras.

Outra pesquisa, realizada na Universidade do Texas Southwestern apresentou resultados semelhantes, confirmando os benefícios da toxina botulínica no tratamento de depressão e ansiedade.

As pesquisas indicam que a aplicação do Botox possa afetar a região límbica do cérebro que é responsável pelas emoções e comportamentos sociais.

Portanto, em breve, o Botox pode ter uma aplicação significativa para tratamentos estéticos, mas também para doenças psíquicas, como a depressão e ansiedade que são cada vez mais comuns na nossa sociedade.

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