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Mauro Mendes admite que não tem como garantir duplicação da Imigrantes


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A possibilidade de a rodovia dos Imigrantes não receber a obra de duplicação tem causado polêmica desde que o Governo do Estado, por meio da Nova Rota, assumiu a concessão da BR-163. Enquanto lideranças da baixada cuiabana cobram que a obra saia do papel, representantes da empresa estatal jogam a responsabilidade para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 

P U B L I C I D A D E

Nesta segunda-feira (15), inclusive, o governador Mauro Mendes (União) reforçou que não tem como garantir que a duplicação será feita, uma vez que o governo do Estado é apenas concessionário da União, não tendo poder de decisão. 

“Não é uma rodovia estadual, é uma rodovia federal e o governo é concessionário de uma rodovia federal, e como qualquer concessão ele tem regras de contrato e regras que são definidas, modificadas ou não, não pela vontade do concessionário”, enfatizou. 

Diante disso, ele joga a responsabilidade da decisão para a ANTT. “Quem define esse contrato não é o governador, não é o presidente da empresa, não é o conselho, o que vai ser feito nesse contrato chama-se ANTT e contrato de concessão”, enfatizou. 

A conversa é que a obra não será realizada, uma vez que o valor a ser investido em desapropriações seria muito alto. Diante disso, estaria sendo como alternativa apenas a construção de um anel viário no local. 

Isso mobilizou a classe política, especialmente as lideranças oriundas da baixada cuiabana. Na semana passada, inclusive, foi realizada uma reunião entre os parlamentares e os diretores da empresa estatal, em que ficou definido um novo estudo irá apontar a solução para Rodovia dos Imigrantes. O levantamento deve ser apresentado dentro de 30 dias.  

Para o senador Jayme Campos (União), a duplicação da Imigrantes não pode ficar de fora das prioridades da Nova Rota.  “Deixar a Imigrantes de fora, aí não”, reforçou, garantindo que será ferrenho na cobrança pela realização da obra. 

“Meu papel como parlamentar é cobrar o que foi acordado. Tem um pacto contratado, participei de forma ativa, e estava prevista a obra, inclusive, do viaduto que já era para ter feito. A Rota do Oeste só implantou praças de pedágios, verdadeiro caça níquel, inclusive, já subiu as tarifas, então é possível realizar, só depende de projeto, porque o recurso está assegurado não apenas do pedágio, mas que o governador está aportando e o que faltar já tem via BNDES para asfaltar toda BR-163”, concluiu. 

 

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