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Mais de 100 acidentes foram registrados em rios do Acre neste ano e em 15% dos casos teve mortes, apontam Bombeiros


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Os rios são essenciais para muitas comunidades ribeirinhas do estado e se tornam o principal meio de locomoção em alguns locais. Porém, muitas vezes, os navegantes acabam esquecendo dos riscos que as águas podem oferecer, tendo em vista que uma embarcação é um veículo como qualquer outro que precisa de cautela ao ser conduzido.

P U B L I C I D A D E

O Corpo de Bombeiros divulgou, nesta terça-feira (6), que foram registrados 105 acidentes envolvendo embarcações nos rios do estado somente este ano – desses casos, cerca de 15% acabaram em mortes, o que equivale a quase 16 óbitos.

Em 2017, 136 ocorrências foram registradas. Os principais acidentes são de colisão entre embarcações ou em barrancos e bancos de areia que ocasionaram naufrágios; acidentes em embarcações com perda de bens (especialmente o motor da embarcação); quedas de pessoas das embarcações nos rios; naufrágios por ancoragens deficitárias e incêndios.

A maioria desses acidentes são no interior do Acre. Especialmente nos municípios de Feijó, Tarauacá, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá.

“Das ocorrências, temos um percentual entre 12% a 15% de mortes. O que recomendamos é jamais navegar à noite em locais desconhecidos. É necessário também usar as margens do rio e não navegar no meio, porque muitos usam o meio do rio para economizar combustível, mas isso gera um risco muito grande”, alerta o major do Corpo de Bombeiros Cláudio Falcão.

Outro grande problema é a ingestão de bebida alcoólica por quem está conduzindo a embarcação. O major lembra que estar familiarizado com o rio não garante que um acidente não aconteça.

“A autoconfiança é uma das principais causas. As pessoas que têm hábito de pilotar embarcação estão sujeitas a acidentes graves e menos graves. Há também aqueles que ancoram a embarcação durante a noite, que é quando há um aumento no nível do rio, então, há muito perdas de motores. O que acontece também quando há uma falta de amarração e fixação melhor da embarcação”, orienta.

Quando um motor se perde no rio, os bombeiros fazem mergulho e, na maioria dos casos, consegue recuperar o bem, mas o major destaca que seguindo alguns cuidados muitos transtornos acabam sendo evitados. Outro dica importante é que se amarre uma boia no motor para que, caso ele se solte, possa ser localizado facilmente.

A orientação é evitar bebidas alcoólicas e usar Equipamento de Proteção Individual (EPIs), principalmente o colete salva-vidas. “Toda e qualquer pessoa deve vestir o colete salva-vidas, principalmente as crianças que são transportadas nessas embarcações”, acrescenta Falcão.

Outra dica é evitar transportar material inflamado dentro dos barcos, o que pode causar explosões.

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