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Janaína Riva vai dar prioridade às diligências e perícias na investigação


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Autorizada pela Justiça a atuar como assistente nas investigações do caso Grampolândia Pantaneira, a deputada estadual Janaína Riva (MDB) disse que vai priorizar o pedido de diligências e perícias no sistema de escuta “Guardião”, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual.  “O mais interessante da minha participação é, exatamente isso, poder pedir diligência, não só com relação à perícia que tem que ser feita. Mas eu acho que tem muita coisa mal explicada e, não vejo nenhuma manifestação no sentido de ir à fundo sobre o que está sendo dito. Existem informações dadas pelo cabo Gerson Corrêa em que ele cita muitos lugares que todos nós sabemos que têm câmeras. Também não entendi ainda porque não pediram a lista de quem foi grampeado. Qual a dificuldade de se ter uma lista como esta? Eu quero poder ir à fundo nestas questões”, afirmou a deputada Janaína Riva que junto com toda a família – os pais, o deputado José Geraldo Riva e Janete Riva e os irmãos – foi grampeada por um Núcleo Clandestino de Interceptações Telefônicas, criado por policiais militares a mando do ex-governador Pedro Taques e do primo dele, o ex- chefe da Casa Civil, Paulo Taques, em agosto de 2014. 

P U B L I C I D A D E

Janaína considera que Paulo Taques, “ o segundo Deus de Mato Grosso, o primeiro era Pedro Taques”, executava tudo o que o, então, governador determinava para agradar. “Não tenho dúvida que todo o esquema saiu da cabeça de Pedro Taques. Ele só não gosta de ser investigado mas, adora fazer isso com os outros e de forma ilegal”, ressaltou a deputada estadual. “O duro dos grampos é que pouca gente vê isso (as interceptações telefônicas)  como sendo um crime grave”, constatou.

Para a deputada, a Assembleia Legislativa teria que ter criado a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ações do Ministério Pùblico, beste caso. “Foi um erro. Por mim eu teria feito a CPI porque a Assembleia Legislativa tinha que se empoderar no momento em que um parlamentar foi interceptado de forma ilegal”, considerou a deputada. 

Janaína Riva também disse que ficou decepcionada com a decisão do ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que atendeu ao pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e mandou extinguir a ação da “Grampolândia Pantaneira” que tramita no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O processo estava sob a relatoria do desembargador Orlando Perri. 

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