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Janaina Riva: “Em política todo dia tem novidade, mas quero estar no palanque com Mendes, Wellington e Bolsonaro”


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Em entrevista à Rádio Metrópole esta semana, a deputada emedebista, Janaina Riva – que assumiu pela terceira vez, interinamente, a presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa -, admitiu que se sentiria bastante confortável se, de fato, as articulações políticas que vêm sendo realizadas, resultarem no compromisso de estarem em um mesmo palanque nestas eleições o governador Mauro Mendes(UB), seu sogro, o senador Wellington Fagundes e o presidente Jair Bolsonaro(ambos do PL). Todos com projetos políticos de reeleição aos seus mandatos.

P U B L I C I D A D E

Ao lembrar que muitas vezes teoria e prática podem ou não andar juntas, como conversa e compromisso, podem ou não construir apoio, de fato. Principalmente, em se tratando de política. Ao frisar que na ambiência política, todos os dias têm uma novidade.

Sempre que alguém me diz que pode ser interessante ter dois palanques eu digo que é ruim porque você precisa estar constantemente dando explicações. E dar explicações em política, definitivamente, não é bom.

Pontuando que muitas pessoas já chegaram até a lhe dizer que às vezes ter dois palanques pode ser uma situação interessante. Já, de acordo com Janaina, não. Pela exigência ininterrupta de dar explicações, o que é desgastante em se tratando de política, porque pode passar uma imagem equivocada e criar ‘ruídos nesta comunicação’.

“Sempre que alguém me diz que pode ser interessante ter dois palanques eu digo que é ruim porque você precisa estar constantemente dando explicações. E dar explicações em política, definitivamente, não é bom. Assim, para mim, hoje, estar em um palanque único onde tivesse ali um alinhamento com os políticos com quem estou aliada seria ótimo. Mesmo que na política todo dia ocorra uma novidade. Mas ao que parece, desta vez vou estar num palanque único junto com o senador Wellington Fagundes, com governador Mauro Mendes e com o presidente Jair Bolsonaro”.

Ressaltando que para ela seria muito melhor, politicamente, trabalhar com o governador. Asseverando que, hoje, são muito poucos os pontos de divergências entre eles, em particular, a relação distante de Mendes com servidores públicos.

“Hoje são muito poucos os pontos de divergências que tenho o governador, dentre eles, que eu insisto com Mendes, é esta relação com o servidores públicos que poderia ser muito melhor. Eu sinto isso dos próprios sindicalistas e presidentes de sindicatos que têm um desejo grande de sentar com o governador e nunca terem conseguido isto. Se reunirem para poder falar sobre suas categorias. Em particular, uma das maiores categoria do Estado, que é da Área Meio que hoje tem lá a representatividade do Antônio Wagner, do Edmundo, além, é claro, do Sintep que é o maior sindicato do Estado. Eu acredito que se esse trato com servidor melhorar um pouquinho, o governador não teria mais dificuldade nenhuma com funcionalismo público no pleito eleitoral. Então eu acho que está precisando de uma aproximação maior com a categoria para que o Mauro possa fechar este mandato com chave de ouro”.

E ao ser questionada sobre sua posição com relação a uma possível pré-candidatura à Presidência da República, da senadora Simone Tebet, do seu partido, Janaina afirmou sobre a dificuldade de qualquer candidato hoje, e de qualquer partido, em emplacar uma terceira via, em um cenário, no país, que aponta para uma disputa absolutamente polarizada entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da silva(PT).

“A senadora Simone Tebet deve, inclusive, estar em Cuiabá, na próxima semana. E acho que o MDB e a senadora devem entender que, hoje, para os candidatos em todos os estados brasileiros, dividir palanque trará muito prejuízo à todos. Sobretudo, acredito, que os estados têm o direito de construir suas próprias composições políticas. E na verdade é muito difícil ter uma terceira via, em uma disputa polarizada entre Bolsonaro e Lula […] Assim, uma candidatura da Simone Tebet pode causar um enorme prejuízo aqui na base. Pois já é difícil você ter que tomar uma posição entre uma candidatura de extrema direita e outra de extrema esquerda, quando tomo mundo sabe que sempre fui de centro. Assim, quando escolho Bolsonaro, escolho o que tem mais identidade com as minhas pautas, com que eu defendo para o Estado”.

Ao ainda reforçar que as eleições deste ano serão atípicas, já que a nova legislação eleitoral colocou fim às coligações nas proporcionais tornando as campanhas bem mais difíceis para candidatos na disputa à Assembleia Legislativa e Câmara Federal. “Nestas eleições temos que trabalhar fortemente pelas candidaturas nas proporcionais, para continuarmos um partido forte. Hoje precisamos nos unir. para pelo menos fazermos o mesmo número de deputados estaduais e federais que já temos”.

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