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Janaina Riva diz não querer espaço maior na Mesa: “Estou confortável”


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Janaina Riva (MDB) foi reeleita com mais de 82 mil votos (82.124), ao parlamento estadual para o terceiro mandato

P U B L I C I D A D E

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) não quer reivindicar cargo de maior relevância na Mesa Diretora, na disputa para o comando da Assembleia no biênio 2025-2026.

Hoje Janaina integra a chapa como vice-presidente que comandará o Legislativo no biênio 2023-2024. Nela, os cargos de maior relevância são ocupados pelo deputado Eduardo Botelho (União), na presidência, e Max Russi (PSB), como primeiro-secretário (ordenador de despesa).

Janaina afirmou que essas eleições, em que foi a parlamentar mais votada na Casa com mais de 80 mil votos, mostraram que o cargo de maior relevância na Mesa não é requisito para seus planos políticos.

Quando você está na mesa você se torna mais vidraça, e eu já sou muito atacada. Eu estou em um lugar que é confortável para mim, me sinto segura

“Eu não tenho essa fixação por fazer parte da presidência ou da primeira-secretaria. As urnas mostraram para mim que isso não limita minha votação, nem atrapalha aquilo que desejo pro futuro”, disse.

“Quando você está na Mesa, você se torna mais vidraça, e eu já sou muito atacada. Estou em um lugar que é confortável para mim, me sinto segura, e que não me impede de construir uma candidatura seja majoritária ou a um cargo proporcional”, concluir.

A pretensão de Janaina é sair ao Senado, Governo do Estado ou Câmara Federal, nas eleições de 2026.

Mea culpa

Nas eleições do biênio que se inicia em 2025, a tendência é de que Max Russi se candidate e consiga se tornar presidente da Casa. Janaina, no entanto, ponderou que a disputa não deve ser fácil para o colega.

“É natural, quem está na Mesa tem mais poder de fogo. É como um carro popular competir com carro importado. A coisa é mais difícil fora da mesa”, disse.

“É claro que ele tem uma vantagem natural, mas isso não quer dizer que a eleição [pro próximo biênio] está definida […] Como eu disse, é um cargo que todos desejam. Então, de bandeja não vai ser. Vai ter discussão e tudo mais. Mas não é algo que considero fundamental para carreira”, completou.

Ela ainda fez uma autoanálise e admitiu que se tivesse enfrentado Max na disputa que ocorreu em 2020 poderia estar em vantagem hoje e assim ter condições de igualdade para disputar um cargo de maior relevância na Mesa.

“O Max conseguiu entrar em um momento que eu poderia ter entrado. Eu estava grávida e deixei passar. Perdi por um voto. Talvez ali fosse momento de ter entrado e hoje estaria eu na posição dele. O timing foi ali”, disse.

 

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