Grupo criminoso suspeito de extrair diamantes, ouro e madeiras de Terras Indígenas é alvo da PF em RO

A ação é organizada pelos órgãos envolvidos desde o início do ano. As investigações apontaram que o grupo utilizava um sistema clandestino de comunicação para avisar sobre fiscalizações ambientais ou presença de policiais na região, evitando flagrantes.

A Operação Oraculum, que durou dois dias, resultou em mais de 30 itens apreendidos ou destruídos e 20 acampamentos criminosos localizados pela PF nos principais pontos de desmatamento e atividade garimpeira dentro das Terras Indígenas. Entre eles:

Os integrantes do grupo podem responder por furto, receptação e associação criminosa, crimes ambientais, além da utilização de comunicação clandestina.

Cerca de 50 policiais participaram da operação, além de servidores do Ibama. O uso de um helicóptero da PF também foi necessário por conta da dificuldade de acesso aos locais alvos da ação.

A TI Roosevelt possui mais de 230 hectares de expansão e se estende pelos municípios de Espigão D’Oeste (RO) e Pimenta Bueno (RO), além de Rondolândia (MT). Segundo o Instituto Socioambiental (ISA), mais de 1,8 mil indígenas vivem na área, entre eles as etnias Apurinã e Cinta larga.

O Parque Indígena Aripuanã fica no município de Vilhena (RO) e possui mais de 1,6 mil hectares. Na região também vivem indígenas Cinta Larga, além de povos isolados, identificados como Isolados do Rio Tenente Marques.

G1