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Governo cria comissão com a Secretaria Nacional de Mobilidade para ver viabilidade do VLT em MT


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O governo de Mato Grosso anunciou, nessa terça-feira (9), que criou uma comissão com a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana para estudar a viabilidade e solução para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital.

P U B L I C I D A D E

O metrô de superfície era previsto para começar a rodar na Copa do Mundo de 2014 e está com as obras paradas desde aquele ano. O modal foi pensado para a Copa do Mundo naquele ano, já consumiu R$ 1,066 bilhão dos cofres públicos e ainda não saiu do papel.

Segundo o governo, a portaria, vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Regional, deve ser publicada nesta quarta-feira (10).

O governador Mauro Mendes designou para compor a comissão os secretários Marcelo Oliveira (Infraestrutura e Logística), Rogério Gallo (Fazenda), Emerson Hideki Hayashida (Controladoria Geral), Carlos Fávaro (Escritório de Representações) e o procurador Lucas Schiwinden Dallamico (representando a Procuradoria-Geral do Estado).

De acordo com o governador, além dos técnicos de Mato Grosso, também irão compor a comissão representantes da Secretaria Nacional.

O VLT começou a ser construído em 2012 pelo consórcio VLT Cuiabá Várzea Grande, com um custo inicial de R$ 1,4 bilhão. O prazo de entrega era 13 de março de 2014, para facilitar a mobilidade dos turistas durante a Copa do Mundo de 2014, já que Cuiabá foi uma das sedes do mundial, e até a presente data não foi terminado.

Em 2009, quando Cuiabá foi escolhida para ser uma das sedes da Copa, a decisão do governo era para que o modal de transporte a ser utilizado era o BRT (Bus Rapid Transit), com o custo de R$ 400 milhões a época.

Somente em 2012, quando o Governo Federal autorizou a troca do modal, que Mato Grosso optou pelo VLT, com recursos da Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A obra do VLT foi projetada para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. Segundo o projeto, o primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo trecho sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó.

Obra do VLT

O contrato firmado em 2012 para a realização da obra de implantação do VLT, que prometia melhorar a mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande, principalmente, prevendo o aumento na demanda durante a Copa, foi rescindido pelo governo após a deflagração da Operação Descarrilho pela Polícia Federal, em agosto de 2017, que apontou irregularidades na obra.

Apenas 6 km dos 22 km dos trilhos do VLT foram concluídos.

Enquanto isso, os 42 vagões vão se deteriorando no Centro de Controle Operacional e Manutenção, que fica próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, na região metropolitana. Eles foram comprados quando mal tinha iniciado a obra.

Para a manutenção desses vagões e de outros materiais já comprados, o governo gasta R$ 16 milhões ao mês.

Fonte: G1

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