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General que nomeou Delegado suspeito no caso Marielle pode ser indicado por Lula como nº 2 do Exército em abril, aponta site


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Um relatório da Polícia Federal (PF), divulgado em 24 de março de 2024, detalha aspectos da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco, incluindo a nomeação de Rivaldo Barbosa como chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Essa nomeação foi feita por Richard Nunes, general do Exército, apesar de recomendações contrárias por parte da inteligência da Secretaria de Segurança Pública.

P U B L I C I D A D E

De acordo com informações do site Poder360, Richard Nunes está previsto para assumir o cargo de Chefe do Estado Maior do Exército em abril de 2024, substituindo Fernando José Sant’ana Soares e Silva. O cargo é considerado o segundo mais importante no comando do Exército Brasileiro.

Richard Nunes ocupou a posição de secretário de Segurança do Rio de Janeiro em 2018, nomeado por Walter Braga Netto, então interventor federal e posteriormente candidato à eleição presidencial de 2022.

Rivaldo Barbosa, indicado por Nunes, foi preso em 24 de março de 2024, sob suspeita de envolvimento no planejamento do assassinato de Marielle Franco e na obstrução das investigações subsequentes, conforme apontado pela Polícia Federal.

Barbosa assumiu o cargo de chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro em 8 de março de 2018, pouco antes do assassinato de Marielle Franco. A nomeação de Barbosa ocorreu apesar da contraindicação de Fábio Galvão, então subsecretário de Inteligência do Rio de Janeiro, que foi posteriormente dispensado de suas funções em agosto de 2018.

O que diz o General

Em defesa de suas ações relacionadas à nomeação de Rivaldo Barbosa como chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o General Richard Fernandez Nunes expressou surpresa com a prisão de Barbosa.

Nunes, atualmente parte do Alto Comando do Exército, afirmou à Folha de S.Paulo estar “perplexo” com os desenvolvimentos, sugerindo que tanto ele quanto a sociedade podem ter sido enganados pelas aparências na época.

“Lógico que essa prisão me deixou perplexo. Como é que pode um negócio assim? É impressionante. É um negócio de deixar de queixo caído. Naquela época, não havia nada que sinalizasse uma coisa dessas, uma coisa estapafúrdia”, declarou Nunes à Folha.

Nunes destacou sua incredulidade diante das acusações, mencionando que, durante seu tempo como Secretário de Segurança Pública, não existiam indicações claras de comportamento criminoso por parte de Barbosa. Ele se refere a um trecho do relatório da Polícia Federal que sugere a possibilidade de ele ter sido enganado por Barbosa, assim como parte da sociedade.

“Eu nunca percebi, e eles até acham que me ludibriaram. Eu posso ter sido ludibriado, como a sociedade inteira, né? A sociedade inteira foi ludibriada.”

Estas informações foram coletadas e confirmadas com base nos relatórios da Polícia Federal e na cobertura do site Poder360 e Folha.

 

 

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