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Gallo diz que Emanuel faz politicagem rasteira pensando em 2022


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O secretário de Estado de Fazenda Rogério Gallo acusou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de fazer “politicagem rasteira” e querer antecipar o debate eleitoral de 2022 ao defender a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá.

P U B L I C I D A D E

“Tem que parar de politicagem rasteira. Ele está pensando em eleição de 2022, uma antecipação de um debate eleitoral que não interessa ao cidadão, que interessa só ao grupo político do Emanuel Pinheiro”, criticou em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, nesta quinta-feira (18).

“Quem fala que prefere o VLT nunca andou de ônibus. Eu andei de ônibus e sei como é. Prefiro não integrar e andar num ônibus confortável, que é o BRT”, completou.

É gastar um dinheiro desnecessário. Esses R$ 16 milhões podem fazer falta para a Saúde. O prefeito parece que quer rasgar dinheiro, como se estivesse sobrando dinheiro público

Segundo Gallo, ao negar a troca do modal para o ônibus de trânsito rápido (BRT) e exigir que o Estado arque com um custo aproximado de R$ 16 milhões para a realização de um plebiscito, Emanuel quer apenas “rasgar dinheiro público”.

“É gastar um dinheiro desnecessário. Esses R$ 16 milhões podem fazer falta para a Saúde. O prefeito parece que quer rasgar dinheiro, como se estivesse sobrando dinheiro público. Dinheiro público, prefeito, tem que ser gasto com responsabilidade naquilo que efetivamente é necessário”, alfinetou.

O secretário ressaltou que o BRT foi escolhido com base estudos técnicos, primeiramente em 2009, tendo sido alterado para o VLT “com base em uma fraude e mediante pagamento de propina” em 2011, e questionou o prefeito – que então era deputado estadual – o porquê de não ter exigido uma consulta popular naquela época.

“Houve uma troca, mediante pagamento de propina, para um modal que não é adequado para Cuiabá, que vai custar R$ 5,30 para o bolso do cidadão, que não vai entrar nos bairros e que funcionou para alguém – que a gente sabe quem é – receber propina. Não teve plebiscito. Agora, quer fazer?”, indagou.

Ele ainda lembrou que Emanuel era da base aliada do ex-governador Silval Barbosa e foi presidente da Comissão de Fiscalização das Obras da Copa do Mundo na Assembleia Legislativa.

“Quando houve a troca do BRT pelo VLT, lá em 2011, eu gostaria de perguntar ao Emanuel Pinheiro se ele pediu ao então governador Silval Barbosa que fizesse um plebiscito ou ele confiou no mandato que foi outorgado ao ex-governador?”, questionou.

Gallo ainda afirmou que faltou fiscalização por parte do emedebista e dos demais responsáveis, o que poderia ter garantido a conclusão das obras do VLT e a entrega do modal.

“O absurdo ocorreu por não se ter tomado essa providência de fiscalização durante as obras do VLT, em que dinheiro público foi gasto para pagar propina e que levaram à paralisação da obra. Então, quem deu causa à paralisação da obra? Alguém não fiscalizou aquilo que estava errado. Se tivesse fiscalizado, talvez não tivesse paralisado e tivesse sido entregue a obra”, disse.

O absurdo ocorreu por não se ter tomado essa providência de fiscalização durante as obras do VLT, em que dinheiro público foi gasto para pagar propina e que levaram à paralisação da obra.

“É muito fácil falar de plebiscito só para empurrar uma decisão mais para frente daquilo que a população já escolheu lá trás e que tecnicamente é o melhor para a cidade”, completou.

Autonomia do Governo

Gallo ainda ressaltou a autonomia do Governo do Estado para fazer a mudança sem necessidade de consulta popular ou autorização do Município, com base em estudos técnicos que mostram o BRT como o mais adaptável à Capital, com possibilidade de expansão e mais barato ao bolso dos usuários.

“Um governo é eleito para tomar decisões. A Assembleia [Legislativa] é eleita para tomar decisões. O Governo tomou uma decisão, o empréstimo todo é do Governo do Estado, os deputados votaram favoravelmente. Não há necessidade de se fazer um plebiscito”, defendeu.

“O que se tem aí é uma politicagem absurda, tentando fazer a polarização de uma discussão bizarra, porque a gente sabe – e ele [Emanuel] sabe – que o VLT não é viável economicamente e do ponto de vista da nossa cidade, porque a ampliação do BRT é muito melhor”, completou.

 

 

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