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Futuro governo de Mato Grosso prevê corte de 30% de servidores comissionados e redução de 25 para até 14 secretarias


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O governador eleito em Mato Grosso Mauro Mendes (DEM) prevê um corte de, pelo menos, 30% dos servidores comissionados assim que tomar posse.

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O democrata também estima que o número de órgãos estaduais vai ser cortado pela metade. Atualmente, o estado tem 25 secretarias, a vice-governadoria e 19 órgãos e autarquias.

Conforme Mauro Mendes, a equipe trabalha com uma expectativa de reduzir as secretarias para um número entre 14 e 18. Ele frisa que esse número pode variar dependendo do que for constatado.

“Estamos estudando minuciosamente os dados do Estado, em cada secretaria, em cada autarquia. Vamos identificar o quanto podemos cortar, onde podemos cortar e de que forma podemos economizar sem que isso comprometa o serviço publico prestado”, diz o democrata.

O governador eleito disse que vai tomar medidas para que Mato Grosso seja um estado menor e mais eficiente.

Segundo ele, o maior desafio do governo dele será equilibrar receitas e despesas, uma vez que o estado tem um deficit grande em caixa e declarou que é preciso recuperar a credibilidade de Mato Grosso.

Durante a campanha, Mauro já dizia que reequilibrar as contas do estado será uma missão complicada.

“Mato Grosso é um estado quebrado. Eu falei isso durante toda a campanha e tentei mostrar essa dura realidade que vive o estado. Hoje temos milhares de fornecedores em atraso. Com oito meses, mais de ano sem receber. Nós temos atraso de quase R$ 150 milhões para com os municípios na área da saúde. Hoje todo o Mato Grosso tem a sua prefeitura com grande dificuldade em cuidar da sua saúde porque o estado não está repassando dinheiro. Temos o atraso de 10 dias na folha de pagamento e um deficit muito grande na previdência, nós temos hospitais que fecharam por falta de pagamento. Existe uma dura realidade fiscal”, lembrou Mendes.

Em outubro, Mauro Mendes disputou a vaga com outros quatro candidatos. Wellington Fagundes (PR), segundo colocado (19,57% dos votos); Pedro Taques (PSDB), que tentou a reeleição e teve 18,99% dos votos, e Arthur Nogueira (Rede) – 1,72% – e Moisés Franz (1,03%).

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