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Futuro da seleção brasileira é incerto


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O tempo em que o Brasil era considerado o país do futebol parece ter ficado no passado. Atualmente, a seleção já não assusta os adversários como antigamente; tornou-se uma equipe mediana no cenário internacional. Mas será que esse quadro poderá mudar no futuro próximo? Isso é o que muitos torcedores têm se perguntado, e se você também gosta de fazer previsões esportivas, leia mais sobre o tema e dê os seus palpites.

P U B L I C I D A D E

A última vez que o Brasil venceu uma Copa do Mundo foi há 21 anos. De lá para cá, muita coisa mudou. O nível dos jogadores brasileiros foi, gradativamente, caindo. Em 2006, por exemplo, ainda tínhamos uma seleção muito forte – formada em grande parte por remanescentes do título de 2002.

Quatro anos depois, em 2010, já era nítido o enfraquecimento, mas ainda podia-se contar com algumas das principais estrelas do futebol mundial, como Kaká. A partir de 2014, porém, a coisa desandou de vez. Naquele ano, aliás, o Brasil sofreu o maior vexame de sua história. Numa Copa disputada em casa, a seleção foi eliminada na semifinal ao perder de 7 a 1 para a Alemanha, no Mineirão. Esta foi a maior derrota da história da amarelinha.

Nas edições seguintes, o Brasil caiu nas quartas de final (em ambas), perdendo para Bélgica (2018) e Croácia (2022). Será que algo indica um enredo diferente em 2026? Na verdade, o futuro da seleção é nebuloso. O principal jogador brasileiro, ao longo da última década, vem sendo Neymar – mas o camisa 10 está entrando na fase final de sua carreira e, no próximo Mundial, já terá 34 anos.

A princípio, não há nenhum jogador que indique que conseguirá substituí-lo. Neymar, embora não esteja no mesmo patamar dos craques do passado, é inegavelmente o melhor jogador de sua geração. E, para a tristeza dos brasileiros, nenhum dos jovens que atuam na seleção parecem ter talento para ocupar o seu lugar.

Com isso, a obsessão pelo hexa vai se tornando uma coisa cada vez mais distante. Analisando o cenário de forma realista, o Brasil está muito longe de uma França, por exemplo. É verdade que seleções históricas também decaíram, como a Itália. A própria Argentina, com a aposentadoria de Messi, quando ela ocorrer, deverá enfrentar muitas dificuldades, já que a nova geração não tem o mesmo brilho de outrora.

De todo modo, o Brasil precisa reencontrar o seu caminho de glórias e não se fiar apenas no enfraquecimento dos adversários, como se agradecesse pelo futebol estar nivelado por baixo. A seleção sempre se destacou por seus craques – e se quisermos voltar a ser relevantes, precisamos resgatar essa tradição.

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