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Ex-deputado aposta em onda conservadora e apoio de Bolsonaro


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O ex-deputado federal Victório Galli (Patriota) confirmou a intenção de disputar a eleição suplementar para o Senado, que deve ocorrer até junho em decorrência da cassação do mandato de Selma Arruda (Podemos).

P U B L I C I D A D E

“A liderança do Patriota acha por bem que deve lançar meu nome. Surgiu essa nova oportunidade, e isso tem que ser feito logo, porque o Estado de Mato Grosso está em prejuízo. Todas as representações dos estados têm três votos, só Mato Grosso vai ter dois”, afirmou o ex-parlamentar.

Ao MidiaNews, ele afirmou que deve procurar apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mesmo com alguma resistência. Isso porque, em Mato Grosso o presidente é ligado ao deputado federal Nelson Barbudo (PSL), que deve se lançar candidato ao Senado.

“Nós buscaremos apoio dele. Sempre fui fiel a ele, e buscarei apoio”, disse. Galli, que não conseguiu se reeleger em 2018, ganhou cargo de assessor especial da Presidência da República. Em junho deste ano, no entanto, foi exonerado.

Galli surge como fato novo ao pleito. Circulam nos bastidores nomes como do ex-senador Cidinho Santos (PL), o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho, o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), o ex-governador Pedro Taques (PSDB), o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), o ex-prefeito de Rondonópolis Adilson Sachetti (PRB), além dos deputados Elizeu Nascimento (DC), Lúdio Cabral (PT), Max Russi (PSB), Silvio Fávero (PSL) e Dilmar Dal’Bosco (DEM).

Conservadorismo

O patriota deve ainda “surfar” na onda conservadora que levou à eleição de Bolsonaro e outros candidatos de direita em 2018. Galli refuta críticos que dizem que o conservadorismo não deve prevalecer em novos pleitos.

“A filosofia conservadora defende a preservação da família, o patriotismo, o direito de defesa, o direito de posse, o direito de ter uma arma em casa para se defender e defender sua propriedade”, disse.

“Tudo isso é o conservadorismo. Agora, quem acha que essa onda estará baixando, é só ver o perfil do Bolsonaro. Está cada vez aumentando mais e colocando o Brasil nos trilhos”, afirmou.

Cassação de Selma

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no início de dezembro, manteve a cassação do mandato da senadora Selma Arruda por seis votos a um, determinando a realização de eleição suplementar.

MidiaNews

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