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Estado investiga cinco casos de sarampo em Mato Grosso


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Em Mato Grosso, de um total de sete casos suspeitos de sarampo notificados neste ano, cinco estão em análise laboratorial e dois foram descartados. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Ses/MT), desde 1990 não há registro da doença no Estado. Para continuar assim, pretende imunizar 202,2 mil crianças de um ano a menores de cinco durante a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e o sarampo, que começa na próxima segunda-feira (6) e vai até o dia 31 deste mês.

P U B L I C I D A D E

Os casos investigados no Estado são provenientes de Guarantã do Norte (2 em investigação e 2 casos descartados), Campo Verde do Parecis (1) e Jaciara (2). O dia “D” de mobilização nacional será no dia 18 de agosto, quando os mais de 36 mil postos de vacinação no país estarão abertos ofertando as vacinas. Em todo o país, 11,2 milhões de crianças devem ser vacinadas. A meta é imunizar, pelo menos, 95% das crianças para diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no país.

A prioridade da campanha são as crianças de um até menores de cinco anos, público mais suscetíveis às doenças e suas complicações. Segundo o Ministério da Saúde (MS), para atender a esse público, foram adquiridas 28,3 milhões doses das vacinas, um total de R$ 160,7 milhões.

De acordo com informações do Ministério da Saúde (MS), todos os estados do país já estão abastecidos com 871,3 mil doses da vacina inativada poliomielite (VIP), 14 milhões da vacina oral poliomielite (VOP) e 13,4 milhões da tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Para Mato Grosso, foram distribuídas 511,4 mil doses das três vacinas.

A campanha de vacinação deste ano é indiscriminada, ou seja, pretende vacinar todas as crianças dessa faixa etária no país e para manter coberturas homogêneas de vacinação. Para a poliomielite, as que não tomaram nenhuma dose durante a vida receberão a VIP.

Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a VOP, a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral, independente, da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias.

Atualmente, conforme o MS, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas. No entanto, os surtos estão relacionados à importação. “Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela”, afirmou. Até o dia 01 de agosto, foram confirmados 742 casos de sarampo no Amazonas, 4.470 permanecem em investigação. O estado de Roraima confirmou 280 casos da doença e 106 continuam em investigação.

Além disso, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos estados de São Paulo (1), Rio de Janeiro (14); Rio Grande do Sul (13); Rondônia (1) e Pará (2). O Ministério da Saúde permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário ao Estado. Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados.

O Ministério da Saúde oferta todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no calendário nacional de vacinação. Ao todo, são 19 para combater mais de 20 doenças, em todas as faixas etárias. Por ano, são cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos distribuídos em todo o país.

CATAPORA – Há uma semana passada, uma menina, que não teve a idade revelada, morreu com indícios de ter contraído catapora, mas a causa da morte teria sido uma broncoaspiração (aspiração de conteúdo gástrico). Inicialmente, havia suspeita de se tratar de sarampo, o que foi descartado. A garota reside em Chapada dos Guimarães (65 quilômetros da capital), mas estuda em uma unidade da rede municipal de Cuiabá.

Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital, a Vigilância Epidemiológica apurou o caso e constatou que ela tinha quadro clínico de catapora. “O corpo dela foi mandado para o Serviço de Verificação de Óbitos – SVO”, informou. “Mas, a morte não foi pela catapora foi uma broncoaspiração”, reforçou.

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