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Esperada para dezembro, liberação do uso de máscara no estado de Mato Grosso é descartada devido à H3N2 e variante Ômicron


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O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, deixou claro que por conta da Omicrôn, que é variante da Covid-19, e do possível surto de H3N2, que é um dos subtipos do vírus Influenza A, o relaxamento do uso de máscaras em território estadual está descartado.

P U B L I C I D A D E

Havia a expectativa de que algumas medidas de controle da pandemia fossem relaxadas devido à baixa no número de mortes e casos de Covid-19 em Mato Grosso, mas essa possibilidade acabou sendo tirada da pauta das reuniões entre secretários, por conta do crescimento de atendimento de pessoas com problemas respiratórios causados pela gripe, principalmente pela variante da influenza.

Segundo Gilberto, manter a máscara redobra o cuidado contra a Covid-19 e ajuda a não espalhar casos de gripe. “O país do jeito que está, sem controle na entrada nos aeroportos, a Ômicron poderá ser uma variante que logo chegará aqui. Precisa-se ter energias voltadas para barreiras e fiscalização em monitoramento dos casos. Precisamos continuar vigilante e manter as medidas de seguranças”, afimrou Gilberto.

“Como a Covid e a gripe são doenças respiratórias, a probabilidade de infecção é grande. Por isso, reforço a manutenção da máscara. Por mais desconfortável que seja, a lógica e prudência nos leva a não deixar suspender o uso de máscara”, completou o secretário.

Por enquanto, nenhum caso de Omicrôn foi registrado no estado. Mesmo assim, existe um monitoramento constante por parte do Lacen (Laboratório Central). Para não acontecer um novo colapso, assim como houve da Covid em 2020 e 2021, Gilberto disse que o ideal é não liberar o uso de máscaras.

“Olha a situação da Europa. Lá as medidas que foram derrubadas já voltaram a ser mantidas e a situação da máscara e distanciamento. É preciso ter prudência para não deixar colapsar. Não custa nada manter a segurança para todos”, disse.

Vacinação da gripe

Como já disse em outra entrevista ao Olhar Direto, Gilberto Figueiredo confirmou que 400 mil mato-grossenses não se vacinaram e 900 mil não completaram o quadro de imunização contra a Covid-19. Porém, é importante deixar claro que nesse momento a vacina da gripe também ajuda no combate ao H1N1.

“Apesar do surto não ser do H1N1, é importante se vacinar. A vacina da influenza é para H1N1, ela não é tão efetiva como a variante da influenza H3N2, mas como é uma doença respiratória, a probabilidade de infecção é grande, por isso temos que nos cuidar e buscar todos os meios de proteção”, concluiu o secretário.

Olhar Direto

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