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Em um ano de pandemia, MT gastou R$ 253,6 mi no combate à Covid-19; R$ 96,1 com UTIs e serviços médicos


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Em quase um ano de pandemia, o Governo de Mato Grosso já gastou R$ 253,6 milhões no combate à Covid-19. Conforme dados divulgados pelo próprio estado no Portal Transparência (aqui), o montante representa todas as contratações feitas para atender diversas secretarias – principalmente a de Saúde (SES) -, com, por exemplo, a de profissionais e compra de equipamentos de proteção. Os dados foram levantados pelo Olhar Direto na manhã desta quarta-feira (10).

P U B L I C I D A D E

Os gastos foram feitos com recursos do próprio estado e de repasses federais. Até dezembro, de acordo com a assessoria da SES, Mato Grosso recebeu R$ 122,2 milhões do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

Já de acordo com dados divulgados pela União, o total transferido foi R$ 160, 7 milhões (sendo mais R$ 511 milhões aos municípios). O montante inclui o auxílio financeiro a estados e municípios, por conta da queda de arrecadação durante a pandemia.

Conforme a lista, R$ 96,1 milhões na contratação de empresas para a prestação de serviços de gerenciamento técnico e administrativo de UTIs. O montante ainda inclui gastos com serviços médicos (profissionais), para atender todas as unidades que recebem pacientes com Covid-19.

Nesse recorte, o estado arcou com R$ 16,8 milhões em contrato para o transporte de pacientes em UTI aérea. A empresa contratada foi a Abelha Taxi Aéreo e Manutenção Ltda.

Mato Grosso ainda usou R$ 46,1 milhões para a aquisição de equipamentos de proteção, como máscaras, luvas e álcool em gel; móveis hospitalares; e máquinas para equipar os leitos de enfermaria e UTI.

Nesse contexto, o contrato de maior valor global foi de R$ 7,4 milhões, para a compra de equipamentos médicos hospitalares, como ventiladores mecânicos para UTI e para transporte e emergência.


Para a realização de exames e testes rápidos, a SES precisou pagar R$ 25,4 milhões. Já com medicamentos, os contratos chegam a R$ 14,7 milhões. O Portal Transparência também lista gastos com veículos (R$ 9,6 milhões), câmaras frigoríficas e freezers (R$ 185,3 mil), saco para embalar cadáver (R$ 163,4 mil), limpeza das unidades e de lixo (R$ 4,2 milhões), internet (R$ 361 mil), alimentação hospitalar (R$ 2,7 milhões) e cestas básicas (R$ 52,8 milhões).

 

Olhardireto

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