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Dia 20 de outubro foi o Dia Mundial da Osteoporose: doença silenciosa pode ser prevenida com hábitos saudáveis e mudança do estilo de vida


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A osteoporose apresenta riscos se não for observada, porque não há sintomas visíveis até que ocorra uma fratura

P U B L I C I D A D E

 

O dia 20 de outubro é conhecido por ser o Dia Mundial da Osteoporose, que visa conscientizar a respeito da prevenção e dos cuidados relacionados com essa que é uma doença silenciosa, marcada pelo aumento da fragilidade óssea. “Não há sintomas. O osso vai ficando fraco até que ocorra uma fratura”, explica o reumatologista Leandro Parmigiani, do Hospital Edmundo Vasconcelos.

A osteoporose pode oferecer consequências graves que vão além das fraturas. As fraturas no quadril causadas pela doença possuem um índice de óbito de 20% por conta de tromboembolismo pulmonar ou sangramento. “O risco de ocorrer uma nova fratura nestas pessoas é maior. Há pacientes que persistem com dor no local da fratura, deformidades, redução de mobilidade, dificuldade de locomoção e depressão”, destaca ele.

A osteoporose é uma doença mais comum no público feminino, especialmente por conta da redução de hormônios como o estrogênio após a menopausa. Mas esse não é o único fator. “O histórico familiar da doença, a existência de fraturas prévias, tabagismo, estatura baixa, pouco peso, doenças osteometabólicas, má nutrição ou absorção dos alimentos, uso de alguns medicamentos, ingestão excessiva de álcool e sedentarismo estão entre alguns dos fatores de risco ligados à doença”, explica o médico.

Segundo o especialista, para prevenção da doença é essencial que haja uma mudança no estilo de vida, com uma alimentação rica em cálcio, sol diário para absorção da vitamina D, prática de exercícios físicos com carga como a musculação, controle de doenças existentes e evitar o tabagismo e o excesso de álcool.

Para o tratamento da doença, Leandro ressalta que a primeira medida é identificar a causa e tratar da doença de base. No caso da osteoporose pós-menopausa, o objetivo é evitar a perda de massa óssea e evitar fraturas. “Há medicamentos disponíveis que conseguem reduzir a reabsorção óssea como os bisfosfonatos. Também existem opções para aumentar a formação e remodelamento ósseo, como a Teriparatida e Romosozumabe. Todos os tratamentos têm suas indicações e contraindicações, por isso é importante consultar um Reumatologista nesta decisão e acompanhamento”, avalia.

O diagnóstico da doença acontece a partir da realização da densitometria óssea, por meio de exames laboratoriais e na presença ou não de fraturas ósseas observadas pelo raio-X, além de uma análise da história clínica do paciente.

Sobre o Hospital Edmundo Vasconcelos

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019.

Site: www.hpev.com.br

Informações para imprensa:

Tree Comunicação

Renan Araujo – renan.araujo@consultortree.inf.br – Tel: 41 99145-9013

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