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Depressão: 27 sintomas, causas, tratamento e tem cura?


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O que é Depressão?

depressão (CID 10 – F33) é uma doença psiquiátrica crônica que tem como sintomas tristeza profunda, perda de interesse, ausência de ânimo e oscilações de humor. Muitas vezes é confundida com ansiedade e pode levar a pensamentos suicidas. Assim, é essencial diagnosticar a doença e iniciar acompanhamento médico.

P U B L I C I D A D E

A doença mental atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a estimativa é que 5,8% da população seja afetada pela doença.

Diferença entre tristeza e depressão

Há uma grande diferença entre tristeza e depressão. A tristeza pode ocorrer desencadeada por algum fato do cotidiano, em que a pessoa realmente sofre com aquilo até assimilar o que está acontecendo e geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias.

Por sua vez, a depressão se instala e se não for tratada pode piorar e passar por três estágios: leve (CID 10 F33.0), moderada (CID 10 – F33.1) e grave (CID F33.2).

Depressão: o que é

A depressão em nível leve geralmente pode ser controlada sem medicamentos, sendo tratada com terapia e exercícios físicos, por exemplo.

Já os níveis moderado e grave têm o auxílio de medicamentos para amenizar os sintomas da depressão, além da terapia e outras opções para melhorar a qualidade de vida do paciente, prescritas por psicólogos e psiquiatras.

Diferença entre ansiedade e depressão

Muitas vezes, a depressão e ansiedade estão intimamente ligadas. Os sintomas se associam, e potencializam o mal-estar. Para entender mais sobre o assunto, leia sobre o momento que os dois distúrbios se associam e o que fazer nessas situações.

Teste de depressão

O diagnóstico da depressão deve ser feito por um especialista. Entretanto, é possível reconhecer alguns sintomas em si mesmo, para saber se está na hora de buscar ajuda médica.

Confira nosso teste de sintomas de depressão, em que você pode verificar seus conhecimentos sobre a doença e refletir se está experienciando sinais que indicam a existência do distúrbio emocional.

Sintomas

Sintomas de Depressão

Geralmente a pessoa pode apresentar dois ou mais dos seguintes sintomas abaixo. Ao perceber os sintomas, procure um médico.

Se houver dúvida, procure um especialista para ter um diagnóstico e tratamento corretos. Não tenha medo ou vergonha de expressar o que realmente está sentindo e vivenciando, pois esses profissionais irão se basear nestes dados para prescreverem o melhor tratamento e, a partir daí, você voltará a ter qualidade de vida, com alegria e bem-estar.

Emocionais

  • Apatia
  • Falta de motivação
  • Medos que antes não existiam
  • Dificuldade de concentração
  • Perda ou aumento de apetite
  • Alto grau de pessimismo
  • Indecisão
  • Insegurança
  • Insônia
  • Falta de vontade de fazer atividades antes prazerosas
  • Sensação de vazio
  • Irritabilidade
  • Raciocínio mais lento
  • Esquecimento
  • Ansiedade
  • Angústia
  • Vontade de morrer

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Imagem: Minha Vida
Imagem: Minha Vida

Físicos

Além dos sintomas emocionais, a depressão também dá sinais físicos. Entre eles:

  • Dores de barriga
  • Má digestão
  • Azia
  • Constipação
  • Flatulência
  • Tensão na nuca e nos ombros
  • Dores de cabeça
  • Dores no corpo
  • Pressão no peito
  • Queda da imunidade

Visão Geral

Causas

Depressão é doença?

A depressão envolve uma ampla família de doenças, por isso é denominada como síndrome e, então, classificada como doença psiquiátrica crônica.

Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.

O que provoca a depressão?

Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão, considerada por muitos como o “Mal do Século”.

Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

Diagnóstico e Exames

Fatores de risco

Alguns fatores podem facilitar o aparecimento dessa patologia. Veja aqui os gatilhos mais comuns da depressão:

  • Abuso: Sofrer abuso físico, sexual ou emocional pode aumentar a vulnerabilidade psicológica, agravando as chances de desenvolver a depressão.
  • Medicações específicas: Alguns elementos químicos, como a Isotretinoína (usada para tratar a acne), o antiviral interferon alfa, e o uso de corticóides, podem aumentar o risco de desenvolver depressão.
  • Conflitos: A depressão em alguém que já tem predisposição genética para a doença, pode ser resultado de conflitos pessoais ou disputas com membros da família e amigos.
  • Morte ou perda: A tristeza ou luto proveniente da morte ou perda de uma pessoa amada, por mais que natural, pode aumentar os riscos de desenvolver depressão
  • Genética: Um histórico familiar de depressão pode aumentar as chances de desenvolver a doença. Contudo, é de conhecimento científico que a depressão é complexa, o que significa que pode haver diversos genes que exercem pequenos efeitos para o surgimento da doença, ao invés de um único gene que contribui para o quadro clínico.
  • Eventos grandiosos: Eventos negativos, como ficar desempregado, divorciar-se ou se aposentar, podem ser prejudiciais. Porém, até mesmo eventos positivos, como começar um novo emprego, formar-se ou se casar, podem ocasionar a depressão. Entretanto, é importante reiterar que a depressão não é apenas uma simples resposta frente a momentos estressantes do cotidiano, mas algo mais persistente.
  • Problemas pessoais: Problemas como o isolamento, causado por doenças mentais, ou por ser expulso da família e de grupos sociais, também podem contribuir para o surgimento da depressão, assim como baixa autoestima.
  • Doenças graves: Às vezes, a depressão pode coexistir com uma grande doença, como por exemplo, o câncer. Ou, então, pode ser estimulada pelo surgimento de um problema de saúde.
  • Abuso de substâncias: Aproximadamente 30% das pessoas com vícios em substâncias apresentam depressão clínica ou profunda, como álcool, cigarro, remédios e drogas ilícitas.

Visão Geral

Tipos

Existem diversos tipos de distúrbios de depressão. Os mais comuns são:

Um episódio depressivo costuma ser classificado como um período de tempo em que a pessoa apresenta uma alteração em seu comportamento. Os principais sintomas são:

  • Tristeza
  • Falta de energia
  • Falta de iniciativa
  • Falta de prazer
  • Alteração do sono
  • Alteração do apetite
  • Pensamento lento
  • Funções motoras mais lentas

Estes quadros tendem a ter uma duração mais curta, de até seis meses, sem uma intensificação dos sintomas.

Depressão profunda (Transtorno depressivo maior)

Se uma pessoa começa a ter quadros depressivos recorrentes ou mantém os sintomas de depressão por mais de seis meses com uma intensificação do quadro, pode-se considerar que ela esteja passando por uma depressão profunda (ou transtorno depressivo maior).

Normalmente o transtorno depressivo maior é um quadro mais grave e também tem grande relação com a herança genética. Nele há uma mudança química no funcionamento do cérebro, que pode ser desencadeada por uma causa física ou emocional.

Depressão bipolar

As fases de depressão dentro do transtorno bipolar também são consideradas um subtipo de depressão. Os sintomas apresentados na fase de tristeza são os mesmos de um episódio depressivo. Já nas fases de euforia, o paciente pode apresentar sintomas como:

  • Agitação
  • Ocupação com diversas atividades
  • Obsessão com determinados assuntos
  • Aumento de impulsividade
  • Aumento de energia
  • Desatenção
  • Hiperatividade

Distimia

Distimia é uma forma crônica de depressão, porém, menos grave do que a forma mais conhecida da doença. Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo período de tempo – muitas vezes, dois anos ou mais.

O paciente com distimia costuma:

  • Perder o interesse nas atividades diárias normais
  • Sentir-se sem esperança
  • Ter baixa produtividade
  • Ter baixa autoestima
  • Sentir-se inadequado
  • Ser excessivamente crítico
  • Reclamar constantemente
  • Ser incapaz de se divertir

Entenda melhor sobre a distimia.

Depressão atípica

Normalmente os quadros de depressão atípica costumam ser melancólicos, em que o paciente apresenta principalmente tristeza e pensamentos de morte, desesperança e inutilidade. Há ainda o predomínio de falta de energia, cansaço, aumento excessivo de sono e o humor apático.

Depressão sazonal

O maior exemplo de depressão sazonal são os episódios de tristeza relacionados ao inverno, que ocorrem devido à baixa exposição à luz solar.

Existem outros tipos de depressões sazonais, ligadas às épocas do ano. Por exemplo, durante as festas de final de ano em que os níveis de estresse acabam aumentando devido a pensamentos de promessas não cumpridas durante o ano e ansiedade por um novo período a vir.

Fique atento com períodos de tristeza e de desânimo que acontecem em épocas específicas – sempre que está frio ou sempre próximo de uma data, por exemplo.

Depressão pós-parto

depressão pós-parto ocorre logo após o parto. Os sintomas incluem tristeza e desesperança. Muitas novas mães experimentam alterações de humor e crises de choro após o nascimento do bebê, que se desvanecem rapidamente. Essas mudanças de humor acontecem principalmente devido às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez. No entanto, algumas mães experimentam esses sintomas com mais intensidade, dando origem à depressão pós-parto.

Depressão psicótica

A depressão psicótica alia os sintomas de tristeza a outros menos típicos, como delírios e alucinações. Este é considerado um tipo de depressão grave, mas costuma ser raro. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolvê-lo e não só quem tem histórico de psicopatia na família.

Depressão na adolescência

A depressão na adolescência é caracterizada pelos mesmos sintomas da depressão profunda. A única e importante diferença é que normalmente, no lugar da tristeza, costumam apresentar irritabilidade.

No Brasil, cerca de 20% dos adolescentes entre 14 e 15 anos apresentavam depressão leve a moderada; e quase 9%, depressão grave.

Já entre os jovens de 16 e 17 anos o número de depressão grave aumenta (17,1%). E 13,5% têm depressão leve a moderada.

A depressão grave costuma ser mais comum em adolescentes com ansiedade, abuso de drogas, além de transtorno de déficit de atenção hiperatividade.

Muitos pais acham que certas atitudes podem ser rebeldia e não sintomas de depressão na adolescência, como resistência em fazer tarefas, dificuldade em estudar e permanência excessiva no quarto.

É recomendável que a família procure orientação psiquiátrica para que seja feito um diagnóstico preciso sobre o adolescente e a possibilidade de depressão.

Se seu filho ou filha adolescente apresenta depressão, especialistas indicam aos pais para se manterem abertos a conversas e interessados em saber do dia a dia dele ou dela.

Depressão infantil

A depressão infantil é bastante semelhante à depressão na adolescência, tendo como sintomas mais comuns a irritabilidade, perda de interesse, mau humor, tristeza e isolamento.

Além dos fatores também comuns a adultos que podem levar à depressão, crianças também apresentam algumas outras causas que potencializam a doença:

  • Sofrer maus tratos domésticos
  • Ser vítima de bullying
  • Pertencer a minorias sexuais
  • Ser rejeitado por algum familiar ou amigo

Contudo, pesquisas mostram que muitas crianças que tendem a praticar bullying também sofrem de depressão; e que uma relação afetiva calorosa com os pais diminui drasticamente à predisposição à doença.

Os pais ou responsáveis devem procurar um médico psiquiátrico quando a criança apresentar principalmente:

  • Tristeza profunda ou prolongada
  • Desânimo persistente
  • Dificuldade para realizar atividades que gostava antes
  • Alterações de apetite e sono
  • Frases muito pessimistas
  • Dificuldade de concentração e atenção

Ao desconfiar de que há “algo errado” com a criança, procure um médico.

Entenda por que muitas crianças e adolescentes aderiram ao e como isso tem preocupado tanto os pais.

Depressão na menopausa

A depressão na menopausa nem sempre é associada à tristeza, choro compulsivo e desinteresse. Isso porque, nesta fase da vida da mulher, o transtorno depressivo costuma causar irritabilidade, cansaço, desamparo ou até mesmo por meio de outras doenças, como vaginitegripeherpesgastrite cefaleia.

Mulheres entre 35 e 50 anos, portanto, têm mais riscos de apresentarem depressão devido ao período de grandes alterações hormonais devido à chegada da menopausa. Essas mudanças podem ocasionar abalos emocionais e físicos, resultando na doença.

Vale ressaltar que a chamada “transição menopausal” é dividida em:

  • Perimenopausa: declínio da função ovariana até um ano após a menopausa
  • Menopausa: término da atividade ovulatória folicular e um ano de amenorréia, ou seja, sem menstruar
  • Pós-menopausa: a partir de um ano sem menstruar

Além das alterações hormonais, há outros fatores específicos em mulheres que podem desencadear uma depressão:

  • Relacionamento conjugal desgastado ou rompido
  • Apego excessivo na criação dos filhos
  • Histórico de depressão ou outros transtornos psiquiátricos na família
  • Doenças clínicas
  • Baixa condição socioeconômica
  • Baixa escolaridade
  • Perda precoce dos pais

Depressão gestacional

A depressão gestacional é realidade a mais de 70% das mulheres, que apresentam queixas de depressão durante a gravidez.

Mulheres em idade fértil (considerada hoje entre 10 e 49 anos de idade) têm duas vezes mais chances de terem episódio de depressão do que homens.

Ainda, cerca de 25% das mães que tiveram depressão pós-parto apresentavam sintomas de depressão gestacional.

Afinal, variações hormonais e estresses por conta da mudança no corpo, junto a preocupações excessivas com o fato de colocar uma criança ao mundo, podem implicar em uma maior probabilidade de transtornos mentais, como a depressão.

A depressão gestacional pode causar sintomas como insônia, ausência de apetite ou apetite excessivo, enjoo e fadiga. com queixas somáticas como insônia, falta ou ausência de apetite, enjoo, fadiga, medo, irritabilidade e redução na libido.

Esses sintomas são comuns à qualquer gestação e, portanto, vistos com normalidade – o que pode dificultar o diagnóstico da depressão na gravidez.

O tratamento correto, com acompanhamento médico, é essencial para a boa saúde da mãe e do bebê.

Sintomas

Buscando ajuda médica

É perfeitamente normal sentir-se triste, chateado ou infeliz com situações estressantes da vida. Contudo, pessoas com depressão experimentam essas sensações constantemente durante por anos. Isso pode interferir nos relacionamentos, trabalho e atividades diárias.

Se você apresenta os sintomas de depressão e acredita que isso esteja atrapalhando suas atividades e modo de vida, busque ajuda. Se não tratada efetivamente, a depressão pode progredir para algo mais grave, como as tentativas de suicídio.

Desabafo em total sigilo

Se você tem percebido alguns sintomas de depressão, também pode buscar ajuda com o CVV – Centro de Valorização da Vida.

Através do telefone 188 você pode conversar em completo sigilo, tendo apoio emocional por voluntários da entidade.

Se preferir, pode desabafar diretamente pelo chat ou preenchendo um formulário do site.

Diagnóstico e Exames

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar a depressão são:

  • Clínico geral
  • Psiquiatra
  • Psicólogo

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que você tenha e medicamentos ou suplementos que toma com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

  • Quais são seus sintomas e o quão severos eles são?
  • Como estes sintomas impactam no seu dia a dia?
  • Você se sente deprimido na maior parte do dia?
  • Quando você começou a notar que estava depressivo?
  • Você já pensou em morte ou suicídio?
  • Seus sentimentos de depressão são ocasionais ou contínuos?
  • O que parece aumentar sua tristeza?
  • Você já passou por alguma experiência traumática?
  • Você tem ou já teve outras condições de saúde física ou mental?
  • Você usa algum medicamento?
  • Você tem histórico familiar de depressão?

Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para driblar a ansiedade neste momento, preparamos algumas perguntas básicas que podem te ajudar:

  • Qual é a causa mais provável para minha depressão?
  • Existem outros fatores que podem piorar minha depressão?
  • Eu preciso ver outro médico ou um psicólogo/psiquiatra?
  • Que tipo de terapia pode me ajudar?
  • Medicamentos podem me ajudar?
  • Posso fazer algum tipo de terapia complementar?
  • Além do tratamento, o que posso fazer para ajudar a diminuir minha depressão?

Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico de Depressão

Como identificar a depressão

O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados, em como a pessoa se apresenta fisicamente e emocionalmente no momento e em uma breve análise do seu histórico de vida e familiar.

Além disso, a depressão é classificada de acordo com a sua intensidade – leve, moderada ou grave. Portanto, o especialista precisa fazer uma avaliação para entender que condições te levam a ter depressão e como amenizá-la.

Tratamento e Cuidados

Depressão tem cura?

Desde que tenha sido realizado um diagnóstico correto que leve em consideração todos os fatores envolvidos, o que se pode esperar é uma melhora total do quadro depressivo.

Com os métodos de tratamento atuais, e principalmente com os fármacos de ultima geração, o prognóstico é realmente muito bom e pode, sim, afastar o paciente da depressão.

Diagnóstico e Exames

Exames

Para excluir a possibilidade de doenças físicas, podem ser pedidos exames como:

  • Exame físico durante a consulta
  • Exame de sangue
  • Exames neurológicos

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Depressão

Como vencer a depressão

Como se trata de uma família grande de “depressões” com múltiplas causalidades, antes de se iniciar qualquer tratamento é necessário que seja feita uma investigação rigorosa. Por isso, consulte um médico especialista no assunto.

Após o levantamento das causas envolvidas pode-se fazer um planejamento terapêutico adequado. Existem diversas “ferramentas” terapêuticas e a medicamentosa é uma das mais importantes.

Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.

Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.

Depressão: Tenho depressão, e agora?

A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.

Psicoterapia

A terapia com um psicólogo pode ajudar o paciente a entender os fatores do dia a dia que desencadeiam a depressão, reduzir seus sintomas e trabalhar os eventos que o levaram a desenvolver este problema.

Algumas abordagens são mais recomendadas, como:

Psicanálise freudiana: O autoconhecimento é a chave desse tipo de psicanálise, baseada no pensamento de Freud. A psicanálise freudiana foca no inconsciente e traz seus problemas para o consciente.

Psicanálise junguiana: Ela leva em consideração o inconsciente, o que é reprimido e passa a tratá-lo através de símbolos, imagens oníricas, usando os sonhos como método de análise.

Exercícios

Muitas pessoas procuram alternativas para acabar com os sintomas da depressão. Uma forma de ajudar no tratamento é inserir a prática de exercícios físicos na rotina.

Psicanálise lacaniana: Nessa abordagem, há associação livre de palavras e é através da linguagem que chegamos ao núcleo do ser.

Gestalt: É considerada uma terapia holística, justamente por levar em conta o todo das situações.

Um estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern, na Universidade do Texas (EUA), descobriu que a prática de exercícios aeróbicos regulares pode reduzir os sintomas de depressão pela metade.

De acordo com a pesquisa, o grupo que praticou exercícios aeróbicos cinco vezes por semana reduziu os sintomas em 47% após três meses de treinos. Já o grupo que se exercitava três vezes por semana melhorou seus sintomas em 30%.

A atividade física proporciona distração e convívio social, além de liberar substâncias como endorfina e serotonina, responsáveis por melhorar o humor.

Praticar esportes, seja de curta ou longa duração, causa bem-estar mental e melhora psicológica na maioria das pessoas. Bastam 15 a 30 minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos positivos.

Depressão: Dicas para combater

Terapia cognitivo-comportamental: Mais conhecida como TCC, ela se foca em problemas específicos e na melhor forma de saná-los.

Medicamentos para Depressão

Remédios para depressão

Os medicamentos mais usados para o tratamento de depressão são:

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca se automedique.

Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Efeitos de antidepressivos

Os antidepressivos somente devem ser consumidos com prescrição médica. Afinal, tais medicamentos, se ingeridos sem orientação profissional, podem resultar em uma série de efeitos colaterais que prejudicam a saúde física e mental.

Diante disso, o psiquiatra e psicoterapeuta Fernando Portela Câmara, da Associação Brasileira de Psiquiatria recomenda:

  • Nunca aumente ou diminua a dose por conta própria
  • Nunca tente ingerir um antidepressivo não prescrito por médicos
  • Nunca combine antidepressivos com outros remédios sem orientação médica
  • Nunca misture com bebidas alcoólicas
  • Nunca corte o uso de antidepressivos de repentinamente

Ingerir incorretamente antidepressivos pode:

  • Danificar o cérebro
  • Causar dependência química
  • Alterar a personalidade
  • Aumentar a sonolência
  • Reduzir a consciência
  • Diminuir a libido e afetar relações sexuais
  • Elevar os sintomas da depressão

Porém, não precisa torcer o nariz. Não é preciso ter medo de ficar viciado em antidepressivos desde que o uso seja acompanhado por um profissional, como psiquiatra.

Benefícios dos antidepressivos

Se você consultou um médico e ele te receitou um antidepressivo, saiba que seguir as orientações profissionais junto ao remédio podem, de fato, combater a depressão.

Assim, os principais benefícios do uso de antidepressivos com orientação médica são:

  • Reduzem e até eliminam sintomas da depressão
  • Podem ser combinados com dieta e exercícios físicos
  • Diminuem riscos de doenças cardíacas

Convivendo (prognóstico)

Complicações possíveis

Pessoas depressivas há muito tempo e sem tratamento podem ter uma série de problemas como:

  • Baixas no sistema imunológico
  • Aumento dos processos inflamatórios
  • Cansaço extremo
  • Fraqueza
  • Insônia (ou sono de má qualidade)
  • Dificuldade para se concentrar
  • Problemas ou disfunções sexuais
  • Problemas digestivos
  • Isolamento social
  • Suícidio
  • Abuso de substâncias.

Suicídio e depressão

O suicídio e depressão são muito relacionados. Contudo, nem todas as pessoas que apresentam um transtorno depressivo têm o risco de cometer suicídio. Geralmente a pessoa manda uma série de sinais através do comportamento, mas que nem sempre são percebidos ou, então, não são levados a sério.

Qualquer pessoa que tenha um agravamento muito severo de um quadro depressivo, a ponto de não querer mais viver (mesmo que não mencione se matar), é um candidato em potencial ao suicídio.

A depressão é uma doença multicausal e bastante complexa. Vários são os fatores que podem agravá-la a ponto de levar uma pessoa a tirar a própria vida:

  • Dificuldade ou recusa em buscar ajuda ou tratamento: a doença vai tendo uma evolução progressiva, levando o indivíduo à total falta de energia e vontade de viver.
  • Doenças orgânicas: Parkinson, doenças reumáticas, câncer, entre outras doenças, podem produzir como consequências físicas e psíquicas um estado depressivo muito intenso.
  • Situações de perda muito intensas: Estes acontecimentos costumam produzir uma verdadeira ruptura de valores do indivíduo. É como se ele perdesse (ou fosse perder) tudo que significa ou dá sentido a sua vida. Não tendo outros valores para continuar vivendo, tenta tirar sua própria vida.

Nessa situação, falar que “quer morrer” deve ser levado a sério, pois muitos que ameaçam o suicídio realmente fazem a tentativa por estarem cansados de viver e sofrer com a depressão.

Prevenção

Prevenção

Como prevenir

A prevenção da depressão pode ser feita com algumas medidas:

  • Praticar exercícios físicos
  • Realizar técnicas de relaxamento, como meditação e yoga
  • Ter uma agenda para programar suas atividades
  • Ter uma boa qualidade de sono
  • Fazer atividades de lazer, que você se sinta feliz
  • Manter uma alimentação saudável e equilibrada
  • Manter as vacinações em dia
  • Prevenir-se de outras doenças
  • Estar sempre hidratado

Convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

Além de seguir o tratamento à risca, alguns cuidados caseiros podem ajudar na recuperação de quem sofre com depressão:

12 alimentos para controlar a depressão

Entenda como incluir esses alimentos na dieta e qual a melhor forma de consumir!

Sinais de recuperação da depressão

Saiba reconhecer alguns fatores que indicam que sua depressão está indo embora:

Você se sente feliz na maioria dos dias: O tratamento contra a depressão não visa a felicidade em todos os momentos da vida, até porque isso é algo humanamente inalcançável; mas tem como objetivo que a pessoa volte ao humor que costumava ter antes da doença. Então, quando uma pessoa passa menos dias depressiva, pode ser um sinal de que o tratamento está funcionando.

Você está se alimentando normalmente: A depressão pode gerar tanto a ausência como o aumento de apetite. Se você perceber que seu apetite está retornando a como era antes, isso é um ótimo sinal!

Como sair da depressão

  • Pratique exercícios físicos
  • Mantenha a agenda em dia
  • Alimente-se bem
  • Fuja do álcool
  • Volte a ver beleza nas pequenas coisas
  • Ocupe-se com atividades divertidas
  • Reconquiste uma boa noite de sono

Você tem boas noites de sono: Se dificuldades para dormir, insônia ou até mesmo hipersonia (sono excessivo) passaram a ser menos frequentes, significa que seu tratamento está progredindo.

Você interage com outras pessoas: Normalmente quem passa por uma depressão acaba se isolando socialmente. Portanto, voltar a frequentar locais que gostava e a ter relações com amigos e parentes (e sentir-se bem com isso) é um sinal de que a depressão está indo embora.

Aplicativos para combater a depressão

Existem vários aplicativos que ajudam a controlar a depressão. Veja alguns a seguir, sempre lembrando que eles não substituem um bom acompanhamento médico:

  • Diário – Controle de Humor
  • Autoavaliação de depressão
  • Cíngulo – Autoconhecimento
  • Pacifica – Stress & Anxiety (em inglês)

Você consegue se concentrar: A depressão pode causar dificuldades de atenção e concentração. Então, caso você esteja conseguindo voltar a se concentrar no trabalho, estudos e até mesmo em tarefas do dia a dia, é um sinal de você está se afastando da depressão!

Você sente prazer sexual:Muitas pessoas, quando em depressão, não sentem o mesmo prazer que sentiam anteriormente ao ter uma relação sexual. Assim, se sua libido tem voltado e seu desejo sexual está aumentando, sua depressão está passando.

Você não tem mais pensamentos suicidas: Em uma pessoa que está progredindo no tratamento contra a depressão, a tendência é que os pensamentos suicidas sejam eliminados.

Mesmo ao notar estes sinais, é importante continuar com o acompanhamento médico e as indicações prescritas pelo profissional.

Como evitar recaídas

1) Mantenha um bom vínculo de confiança com o médico psiquiatra, tendo uma comunicação aberta sobre o que sente e o que pensa.

2) Evite o “troca-troca” constante de médicos, justamente para que se sinta à vontade o bastante com um profissional específico. Porém, não evite trocar caso não se sinta nada confortável.

3) Não se automedique ou interrompa o uso de antidepressivos.

4) Não suspenda o medicamento por se sentir “curado”. Sempre consulte seu médico.

5) Evite ingerir bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas, lícitas ou ilícitas.

6) Não aumente ou reduza a dosagem adequada recomendada pelo médico sem orientação prévia.

7) Pense que a depressão é uma doença mental e que pode ser tratada, sim!

8) Mantenha o tratamento, seja com medicamentos, exercícios e outros métodos alternativos, conforme o tempo determinado pelo seu médico.

9) Saiba que, mesmo ao se sentir melhor, o médico pode recomendar doses de continuação, que te ajudarão a evitar recaídas.

10) Evite o excesso de cafeína.

Tratamento e Cuidados

Cuidados

Como ajudar alguém com depressão

  • Converse com a pessoa prestando total atenção às palavras, valorizando os sentimentos dela sem julgá-los.
  • Não insinue que a pessoa é fraca por estar com depressão.
  • Pesquise sobre a doença, entenda o que é o transtorno.
  • Tenha paciência com o discurso do paciente, que é sempre bem pessimista.
  • Não a questione tanto. Mostre que você está ali para os momentos difíceis.
  • Não a force a situações que você supostamente acha que a deixarão mais animada. Isso pode alavancar outros sintomas, como ansiedade, maior tristeza e até pânico.

O que pessoas com depressão querem que você saiba

1. Nem sempre pessoas com depressão estão tristes

A tristeza é um dos principais sintomas da depressão, mas a doença não se resume a somente isso. Afinal, a depressão pode apresentar outras emoções, como ansiedade, medo e até mesmo euforia, em pessoas que sofrem de depressão bipolar.

2. Falar “você vai sair dessa” não ajuda

Por mais que você tente se mostrar empático, falar a uma pessoa com depressão que ela irá ou deve “sair dessa situação” pode agravar o caso. Isso porque o paciente pode se sentir fraco ou inútil, pois a frase dá um caráter simplista a um transtorno que é sério.

3. Entenda que nem sempre há motivo para a pessoa estar depressiva

O isolamento, a tristeza, a falta de interação social muitas vezes são consequências e não causas da depressão. Por isso, em diversas situações os pacientes não têm razões emocionais concretas que justifiquem o porquê de estar com quadro depressivo.

4. A pessoa depressiva pode se afastar justamente por gostar de você

Pessoas com depressão costumem se sentir muito incomodados ao verem amigos e familiares queridos sofrendo com a condição delas. Isso faz com que se afastem de quem amam a fim de protegê-las e não por falta de sentimentos.

5. Pequenas ações são complexas para quem tem depressão

Levantar da cama, comer, falar o que está sentindo, pegar o transporte até o trabalho… Essas atividades podem parecer muito simples e fáceis de serem realizadas; mas por vezes não para alguém com depressão. Ações consideradas pequenas para muitos podem ser verdadeiros desafios e tormentos para quem tem depressão.

Veja outras coisas que pessoas com depressão gostariam que você soubesse.

O que não fazer

7 coisas que você nunca deve dizer a uma pessoa com depressão

1) “Por que você não faz algo para superar isso?”

Pessoas com depressão têm uma enorme redução de energia. Por mais que sua intenção seja de ajudar, estes dizeres podem fazer com que elas se sintam ainda mais para baixo, culpando-se como inúteis ou insuficientes.

Sugira algo que elas gostem de fazer, mostrando-se interessado. Mas não force a barra quando não quiserem realizar tal atividade.

2) “Pense positivo!”

A depressão faz com que seus pacientes distorçam a realidade, tendo uma visão de mundo mais pessimista. Por isso, falar que elas deveriam ser positivas ou felizes pode ser algo desanimador e desesperador para alguém que sofre da doença.

Isso pode reforçar sentimentos de desesperança, pois mudar essa visão não é algo que acontece do dia para a noite: requer tratamentos e é progressivo.

3) “Você não precisa de terapia ou antidepressivos!”

Indivíduos deprimidos tendem a achar que pessoas à sua volta os julgarão por procurar ajuda. Antidepressivos podem ser aliados ao combate da doença se acompanhados de orientação médica.

Ainda, há diferentes tipos de terapia: sempre haverá uma que se encaixará ao paciente. Incentive quem tem depressão a ter a mente aberta para auxílios profissionais dizendo que está tudo bem em procurar ajuda.

4) “Mas sua vida é melhor do que de muita gente!”

Comparações podem fazer com que o sentimento de autopunição em pessoas deprimidas aumente. Com estes dizeres, podem se punir pela imagem irreal de serem ingratas ou egoístas.

Lembre-se de que diversas celebridades (ricas e que conquistaram tudo o que desejavam) sofreram e sofrem depressão – algumas até mesmo chegaram ao suicídio.

6) “Se você está assim, a culpa é sua!”

Desde os primórdios da humanidade, a depressão tem sido ainda tratada por muita gente como ligada ao pecado, sendo uma consequência feita por deuses devido a infrações daquela pessoa. É como pensar que “se a pessoa está com depressão, é porque ela mereceu isso”.

5) “Pare de pensar besteiras!”

Este tipo de julgamento é seríssimo, pois pode elevar ainda mais os sintomas da depressão e até mesmo levar o paciente ao suicídio. A depressão é uma doença mental grave, que pode acometer qualquer pessoa e precisa ser tratada de maneira empática.

7) “Amanhã você estará melhor!”

Há pessoas que se afastam de quem tem depressão por sentirem o “ambiente pesado” devido a pensamentos negativos. Contudo, não é algo que quem sofra da condição controle.

Por isso, mostrar raiva, gritar ou até mesmo lidar com a situação como se fosse mera frescura é extremamente prejudicial ao paciente. Seja solidário e não julgue uma pessoa deprimida.

A depressão não é uma tristeza temporária e curável em tão curto prazo. Esta frase traz um sentimento de incapacidade aos pacientes, como se fossem fracassados por não superarem a doença da noite para o dia.

Em vez de criar esta falsa expectativa em quem tem depressão, incentive a pessoa a procurar uma abordagem médica adequada, como psicólogos e psiquiatras.

Visão Geral

Mais sobre Depressão

Famosos com depressão

Algumas celebridades, desde cantores a apresentadores, abriram o jogo com o público e comentaram sobre suas relações com a depressão.

Fernanda Lima, apresentadora

A atriz e apresentadora Fernanda Lima conta que teve depressão ao protagonizar a novela “Bang Bang” (2005-2006). Ela afirma que seu episódio depressivo foi ocasionado, principalmente, pelas duras críticas que recebia na época, quando estava em período de experiência.

Após ter diversos momentos de tristeza profunda, ela encontrou no yoga uma saída para escapar da depressão.

Ricardo Boechat, jornalista

O jornalista e ex-âncora de televisão Ricardo Boechat relevou que foi diagnosticado com depressão após sofrer um colapso minutos antes de entrar no ar.

Ele contou que tentava abraçar mais afazeres do que realmente podia dar conta, o que o causou um surto depressivo. Ao também radialista, a depressão é como um abismo mental e que necessita de ajuda para ser superada.

Zizi Possi, cantora

Famosa por cantar “Asa Morena”, Zizi Possi lidou com a depressão por mais de 13 anos, entre 2001 e 2014.

De acordo com a cantora, a depressão causa a sensação de estar em uma caverna sozinha e sem eco. Para vencer a doença, ela fez tratamento psicológico e aderiu à jardinagem e à arte como novos hobbies.

Selton Mello, ator

Premiado ator brasileiro, Selton Mello, conhecido por interpretar Chicó no filme “O Auto da Compadecida”, sofreu com depressão após interromper o uso de medicamentos para emagrecer.

O ator passou a pesar mais de 100 kg e até pensou em abandonar a carreira. Segundo ele, sua autoestima caiu a níveis drásticos e ele se sentia “vivendo no inferno”.

Selton se recuperou principalmente por meio de exercícios físicos, que o ajudaram a manter o corpo e a mente saudáveis.

Marcelo Rossi, padre

O padre anunciou que tinha preconceito com a depressão, vendo-a como “frescura” e não como doença séria. Seu pensamento só mudou após desenvolver a doença.

Ele somente percebeu a doença quando o Papa Francisco o visitou e Marcelo Rossi não cantou para ele, como habitualmente faria.

Paula Fernandes, cantora

A sertaneja Paula Fernandes foi diagnosticada com depressão aos 20 anos devido ao excesso de importância que dava à sua carreira desde cedo.

Segundo a cantora, a fama a fez pensar como se fosse um produto, que deveria estar sempre em alta na mídia. Com a depressão, teve constantes quedas de cabelo, perda de peso e pensamentos suicidas.

Paula Fernandes passou três anos tratando a doença com terapia e medicamentos.

Anitta, cantora

A cantora Anitta contou teve crises de depressão durante as gravações de uma série sobre sua carreira.

Ela revelou que ficou quatro meses sem conseguir ver uma câmera por perto, o que adiou seu projeto; e que não foi a primeira vez que teve um episódio depressivo.

Whindersson Nunes, humorista

youtuber e humorista Whindersson Nunes surpreendeu os internautas ao publicar um relato sobre sua depressão nas redes sociais.

Fãs ficaram boquiabertos devido à imagem de Whindersson estar associada a piadas, alegria e risadas. Porém, a depressão pode afetar a todos.

O humorista comentou não sentir mais vontade de viver como antes e que busca ajuda na psicoterapia.

Fabio de Melo, padre

O padre Fabio de Melo revelou em suas redes sociais que sofre de depressão e que “há muita ignorância no trato com pessoas depressivas”.

Em 2017, Fabio anunciou ter de síndrome do pânico e depressão, afirmando que essas doenças lhe causaram o pior momento de sua vida.

Ele diz ainda que confundimos tristeza com depressão, sendo que a última é algo estendido e extremamente prejudicial.

Adriana Esteves, atriz

Famosa por interpretar a vilã Carminha na novela “Avenida Brasil”, Adriana Esteves enfrentou a depressão aos 23 anos após se separar e ganhar exposição na mídia por suas atuações na televisão.

A atriz comentou que se sentia perdida e temia a morte, pois não conseguia comer, sair da cama ou tomar banho. Após superar a doença, ela sente como se “tivesse ressuscitado”.

Adele, cantora

Entre os famosos internacionais, a premiada cantora Adele foi também uma das vítimas da depressão.

Ela fez psicoterapia quando jovem após a morte de seu avô e a doença se repetiu, tendo depressão pós-parto.

Sobre a depressão pós-parto, a cantora comenta que era tão obcecada pelo filho que tinha medo de machucá-lo. Portanto, se sentia incapaz de cuidar dele.

Jim Carrey, ator

Conhecido por seus papéis em filmes de comédia, Jim Carrey sofreu de depressão e até mesmo lançou um vídeo sobre como a arte o ajuda a tratar a doença (“Jim Carrey: I Needed Color“).

O ator ficou em depressão por mais de seis anos e encontrou no ato de pintar telas em tinta um meio de não se afogar em tristeza.

Robin Williams, ator

O astro do cinema e vencedor de Oscar cometeu suicídio em 2014, após uma depressão severa.

Conhecido por atuações em filmes como “Uma Babá Quase Perfeita” e “Gênio Indomável”, o ator teve, devido à depressão, dificuldades para superar o segundo divórcio, problemas com drogas ilícitas e álcool.

Biografias sobre Robin Williams revelam que ele teve Parkinson, o que o fez perder peso, reduzir sua capacidade motora e afetar sua memória. Este último aspecto o deixava ainda mais frustrado, pois não conseguia decorar falas de seus personagens.

Perguntas frequentes

Confira demais conteúdos com dúvidas frequentes sobre depressão respondidas por especialistas:

Referências

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Psiquiatra Pérsio Ribeiro Gomes de Deus (CRM-SP 31.656), diretor técnico de saúde do Hospital Psiquiátrico da Água Funda (SP)

Psiquiatra Diego Freitas Tavares (CRM: 145258) , pesquisador do Programa de Transtornos Afetivos (GRUDA) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPQ-HC-FMUSP)

Psiquiatra Mario Louzã, doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg, Alemanha

Psicóloga Milena Gonçalves Lhano, pós-graduada em Milão na Itália

Fábio Roesler, psicólogo e Neuropsicólogo da Clínica de Cefaleia e Neurologia “Dr Edgard Raffaeli”

Psicanalista Cristiane M. Maluf Martin

Psicóloga Priscila Gasparini, com especialização em neurologia e doutora pela Universidade de São Paulo (USP)

University Of Texas Southwestern Medical Center At Dallas. “UT Southwestern Researchers Study Benefit Of Exercise, Medication On Depression.” ScienceDaily. ScienceDaily, 5 February 2004.

Educador físico Fábio Miranda

Neurologista Thais Rodrigues (CRM: 110217), Diretora do Headache Center Brasil

Adriana de Araujo, psicóloga e autora do livro “O Segredo Para Vencer a Depressão”

Coelho CL, Crippa JA, Santos JL, Pinsky I, Zaleski M, Caetano R, Laranjeira R. “Higher prevalence of major depressive symptoms in Brazilians aged 14 and older”. Revista Brasileira de Psiquiatria, 2013.

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