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Cuiabá 303 anos: conheça as músicas e contos que simbolizam a capital mato-grossense


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Cuiabá celebra o aniversário de 303 anos de fundação nesta sexta-feira (8). Ao longo da história, a capital mato-grossense, que está localizada no coração da América do Sul, ganhou uma identidade única que podem ser contadas por meio de músicas, danças, e ‘causos e contos’ que se perpetuam de geração em geração.

P U B L I C I D A D E

É difícil encontrar um cuiabano, seja de ‘tchapa e cruz’ ou de coração, que não conheça o rasqueado, ritmo genuíno da cidade, ou que ainda não tenha ouvido as lendas da capital.

Rasqueado é o ritmo genuíno da cidade — Foto: Prefeitura de Cuiabá/Divulgação

Rasqueado é o ritmo genuíno da cidade — Foto: Prefeitura de Cuiabá/Divulgação

Ritmo cuiabano

 

É possível conhecer boa parte da história de Cuiabá por meio do rasqueado. Compositores como Moisés Martins, Pescuma, Roberto Lucialdo, João Eloy, Henrique e Claudinho, Tote Garcia, Edna Vilarinho, Vera e Zuleika, entre outros, se inspiraram em costumes da cuiabania para escrever letras de canções que falam sobre a capital.

Entre as principais canções está a ‘Cuiabá, Cuiabá’, de Henrique e Claudinho. Por meio dela, é possível saber os principais pontos da cidade: “Do Coxipó do Ouro, da manga e do pequi. Da Lixeira e do Jardim Araçá. São Benedito, parque de exposição, Beco do Candeeiro, Panacéia e Choppão”.

Já as cantoras Vera e Zuleica falam da típica culinária cuiabana por meio da ‘Casa de bem-bem’: “Gosto de amargo, ventrecha de pacu mojica de pintado e bagre ensopado. Danço rasqueado na casa de bem-bem, como bolo de arroz e de queijo também”.

Outro ritmo que representa bem o dia a dia dos cuiabanos é de Moisés Martins, ‘Sol tá quente pra daná’: ““O sol tá quente prá daná; tá, tá, tá, tá. O calor tá de matá; tá, tá, tá. Prá refrescá, oi, Prá refrescá, oi. Vou me banhá nas águas do Cuiabá”.

Ilustração da Lenda do Minhocão — Foto: Ric Milk/ Ilustração

Ilustração da Lenda do Minhocão — Foto: Ric Milk/ Ilustração

Causos e contos

 

Cuiabá também carrega em sua cultura os ‘causos e contos’ que ocorreram, ou não, ao longo dos mais de três séculos de existência da cidade.

Um dos mais tradicionais é o caso do ‘Minhocão’. Há quem diga que na região do Porto em Cuiabá, próximo ao rio, tinha uma pedra grande, com um bicho que engolia as pessoas pela sombra. Relatos dos mais antigos atestam que o ser místico aparecia em forma de uma cobra gigante, com cerca de 20 metros de cumprimento e dois de diâmetro, morava nas profundezas do rio e atacava, principalmente, pescadores e banhistas.

Outra lenda fala especificamente da população de Cuiabá. A lenda diz que: quem come cabeça de pacu não sai mais de Cuiabá.

Recentemente, o legado das histórias do folclore cuiabano ganhou uma versão virtual e gratuita. As lendas estão disponíveis em um aplicativo de celular e são narradas por diferentes atores e atrizes da capital.

O aplicativo de celular permite um ‘mergulho’ nos lugares e personagens que marcaram a história das lendas que são recontadas há várias gerações, sobretudo, pelos contos da escritora e pianista Dunga Rodrigues.

Uma das histórias disponíveis se passa na Praça da República, centro da capital. Diz a lenda que um comerciante da cidade, depois de conversar com os filhos dele, veio até a praça durante a noite e se deparou com uma mulher misteriosa. Uma aparição que ficou conhecida como a “noiva de branco”.

G1.globo.com

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