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Conectividade e saúde digital podem mudar o SUS, diz ministra


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Tecnologia vai garantir atendimento de qualidade e universalizar o acesso à saúde pública em todas as localidades do País, afirma Nísia Trindade

P U B L I C I D A D E

Nesta terça-feira (03/10), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, representou o Governo Federal na abertura do 1º Simpósio Internacional de Transformação Digital no SUS para falar sobre a importância de aliar a tecnologia às políticas públicas visando ampliar o acesso da população ao Sistema Único de Saúde (SUS) e melhorar o atendimento.

Em sua avaliação, esta é a circunstância ideal para o fortalecimento do SUS, e a transformação digital está entre as prioridades do governo, enquanto política transversal, envolvendo diversos ministérios e órgãos públicos.

“A transformação digital tem como foco a transformação do Sistema de Saúde. A importância que a inovação, inclusive aplicada à área digital, tenha como finalidade o atendimento à população, a superação das graves desigualdades. É um tema essencial para a saúde, não só para o SUS, mas para todo o Governo Federal”, afirmou a ministra.

Como exemplo, Nísia Trindade citou a integração entre dados de Unidades Básicas de Saúde (UBS), explicando que a tecnologia, na prática, já está aproximando cidadãos de médicos e especialistas, principalmente nas localidades mais carentes de atendimento na área da saúde.

“É a integração com o profissional da atenção primária e da atenção especializada, de forma a dar acesso a um atendimento de qualidade a partir das necessidades daqueles moradores. Então, eu queria fixar esta imagem. É disso que se trata a conectividade e a saúde digital: é algo que pode mudar significativamente o SUS”, afirmou.

Saúde Digital significa utilizar recursos de tecnologia de informação e comunicação para produzir e disponibilizar informações confiáveis sobre o estado de saúde para os cidadãos, profissionais de saúde e gestores públicos, incorporando os recentes avanços na tecnologia. Além de aproximar a população ao SUS e otimizar o atendimento, a iniciativa visa garantir sustentabilidade ao setor.

“Eu creio que o Simpósio de Transformação Digital do SUS acontece em um momento muito especial. Este foi um ano de reconstrução de muitas políticas, e que nós sabemos que todas essas ações vieram junto de uma visão de atualização e de dar conta dos desafios que temos”, completou a ministra.

Para Nísia Trindade, o debate de abertura representa o diálogo efetivo entre ciência, academia, estados e municípios. “O conhecimento da academia precisa ser incorporado às políticas públicas. E é isso que vemos no SUS como grande política do Estado brasileiro”, defendeu.

A ministra mencionou também o esforço feito pelo Governo Federal, no exterior, para fazer acordos de cooperação com outros países nas áreas de saúde e ciência e tecnologia, além da participação de representantes em fóruns internacionais. “Estávamos na Assembleia Geral da ONU, em uma missão, acompanhando o presidente Lula, e a saúde estava presente em três reuniões de alto nível”, disse.

Os principais temas discutidos foram gestão em pandemias, cobertura universal da saúde pública e gratuita e a eliminação da tuberculose como problema de saúde pública, buscando soluções transversais, isto é, que não consideram o aspecto da saúde isoladamente, mas também características socioeconômicas das populações.

Realizado pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Organização Panamericana de Saúde (OPAS/OMS), entre outras instituições, o Simpósio terá seis painéis de debate que discutem temas como: a transformação digital dos sistemas de saúde, experiências integradas em telessaúde, ciência de dados e inteligência artificial, e, ainda, modelos de arquitetura de interoperabilidade, como o da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), o complexo industrial da saúde, gestão e proteção de dados pessoais.

O evento reúne mais de 50 painelistas, entre gestores, pesquisadores e especialistas em saúde digital, promovendo a troca de experiências entre municípios, estados, instituições de ensino, pesquisa e organizações.

Por: Agência Gov

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