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Cuiabá-MT

Clima seco não reduz índice de infestação do mosquito da dengue


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O período de estiagem em Mato Grosso não é garantia de que o mosquito Aedes aegypti -que se reproduz na água parada – deixará de se proliferar.

P U B L I C I D A D E

De acordo com a Vigilância de Zoonoses de Cuiabá, se na chuva o problema é o lixo exposto ao clima, que junta água; na seca, são as caixas d’água que se transformam em criadouros do mosquito que transmite a dengue, zika e chikungunya.

Dados do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) colhidos em janeiro na Capital mostram uma média de infestação de 5,9 pontos. A escala vai de 1 a 15,9, sendo que o limite de alerta é 3,99.

“Os números no Pedra 90, Santa Isabel e Dom Aquino, historicamente, não mudam. É sempre de alto risco. Essa história de que não tem dengue nesse período é mentira”, destaca a coordenadora de vigilância de zoonoses, Alessandra da Costa.

Ela comenta ainda que há uma banalização da notificação das doenças, o que atrapalha a estratégia do município no combate ao mosquito.

“A pessoa toma remédio por conta própria e a mídia incentiva isso. É preciso buscar auxílio médico, conhecer e saber como lidar”, ela orienta.

Desde o início de 2019, em Cuiabá, foram confirmados 332 caso dengue, outros 91 de chikungunya e 10 gestantes foram diagnosticadas com zika.

Além disso, 18 crianças foram confirmadas com microcefalia em Cuiabá. Em Mato Grosso foram registrados 79 casos.

A melhor forma de se prevenir, segundo Alessandra, ainda é adotando medidas de limpeza de quintais e eliminação de qualquer foco de água parada exposta ao tempo.

Para ajudar no combate ao mosquito, a Prefeitura de Cuiabá conta com 320 agentes.

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