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Cerca de 350 propriedades de Mato Grosso precisam se cadastrar no Pará


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Cerca de 350 propriedades rurais localizadas no extremo norte de Mato Grosso, divisa com o Pará, na zona do marco geográfico conhecido como Salto das Sete Quedas, precisarão migrar o registro de terra junto ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) para a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará).

P U B L I C I D A D E

Segundo o Indea, a mudança é necessária em decorrência da alteração geográfica na área limítrofe com o Pará, decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). São quase 350 propriedades rurais, em sua maioria produtoras de gado e de soja, que precisam se cadastrar na Adepará.

Um levantamento do Indea apontou que na área vivem aproximadamente 270 mil bovinos, que passarão a ter a sanidade acompanhada pelo Governo do Pará. “Nós já notificamos os produtores rurais da região. Era cerca de 500 propriedades e alguns produtores já fizeram a migração voluntária. Para esses que ainda não se adequaram, pedimos que procurem ao Adepará para que futuramente não tenham problemas quanto a isso”, comenta a presidente do Indea, Emanuele Almeida.

A presidente do órgão acrescenta ainda que a maior preocupação do Governo do Estado hoje é quanto às ações sanitárias na região, já que este ano Mato Grosso não mais precisará vacinar o rebanho contra a febre aftosa. Já o Pará, sim.

“As propriedades da pecuária naquela região, que hoje registradas no Indea e que precisam se registrar no Adepará, precisarão sim vacinar seu gado, diferente do que ocorrerá em outros municípios”, disse. Segundo o Indea, as propriedades antes da alteração pertenciam às cidades de Alta Floresta, Guarantã do Norte, Paranaíta, Santa Terezinha e Vila Rica. 

 

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