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Casos de sífilis adquirida em adultos crescem 72% em um ano no Acre, aponta Saúde


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Dados da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) divulgados nesta terça-feira (26) apontam que o número de casos de sífilis adquirida em adultos cresceu 72% em um ano em todo o estado. Em 2016 foram registrados 586 casos da doença, enquanto que em 2017 esse número saltou para 1.007 – um aumento de 421 casos.

P U B L I C I D A D E

Para o coordenador do departamento, Nelson Guedes, os casos têm aumentado no Acre desde que as unidades de saúde passaram a fazer o teste rápido. Segundo ele, a partir daí, as pessoas passaram a procurar mais os postos e, com isso, mais casos foram diagnosticados.

Conforme os dados, até o dia 6 de junho deste ano, já foram registrados 442 casos da doença no estado.

Com relação à sífilis congênita, em crianças de 0 a 1 ano, o número também aumentou em 19%. Saltando de 86 diagnósticos em 2016 para 102 em 2017. Somente até o último dia 6 de junho, 50 crianças foram diagnosticadas com sífilis.

O levantamento aponta que em gestantes a quantidade de casos subiu em 14% em um ano. Em 2016 foram registrados 372 casos da doença e em 2017 foram 425. Até o dia 6 de junho de 2018 já foram diagnosticados 206 casos.

Sífilis

A sífilis é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Ela pode ser transmitida por via sexual, chamada sífilis adquirida, ou verticalmente, conhecida como sífilis congênita, quando a mãe transmite a bactéria para o bebê.

A doença se manifesta em quatro fases. Primária, secundária, latente e terciária. Na primeira fase surgem pequenas lesões na pele que se manifestam, em média, três semanas após a infecção.

Caso não seja tratada, a sífilis pode evoluir para a forma secundária, onde a bactéria já invadiu órgãos e líquidos do corpo. Nesta fase podem aparecer erupções cutâneas, lesões mais graves nas regiões genitais e em outras partes do corpo.

Já a sífilis terciária pode levar 10 anos ou mais para se manifestar, ela age através de inflamação e destruição de tecidos e ossos.

Casos de Aids e HIV

Os registros de pessoas vivendo com Aids reduziram em 29% no Acre em um ano. Conforme dados da Sesacre, em 2016 foram registrados 82 casos e no ano seguinte caiu para 58.

A Aids é a manifestação sintomática do Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) e, portanto, só aparece quando ele não é controlado. O que ocorre é uma queda no sistema imunológico, que fica vulnerável a doenças oportunistas, como pneumonia e tuberculose.

Com a detecção precoce do HIV, o número de casos de Aids tende a ser cada vez menor.

Com relação aos casos de portadores de HIV no Acre, o número saltou de 144 em 2016 para 207 em 2017. Um aumento de 43.75% nos diagnósticos da doença.

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