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Medicina

Cardiologistas publicam estudo sobre reações das vacinas contra Covid-19


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Desde o início do processo de imunização contra a Covid-19, as possíveis reações das vacinas deixaram muitas pessoas com medo. Apesar de inúmeros indícios apontarem que os riscos de não se proteger contra o coronavírus eram muito maiores, alguns indivíduos optaram por não receber as doses programadas para combater a doença.

P U B L I C I D A D E

No entanto, um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), através de seu Comitê Científico, organizou um grupo de trabalho para monitorar e avaliar, de forma continuada e sistemática, evidências científicas da segurança cardiovascular das vacinas contra a Covid-19. O objetivo dessa análise, de acordo com a entidade, era reproduzir dados concretos e recomendações médicas para profissionais de saúde.

E a conclusão foi de que as “vacinas contra Covid-19 são seguras e seus benefícios superam em larga escala os riscos de efeitos adversos relacionados”. Ou seja, o perigo de você não se vacinar e sofrer com alguma consequência grave após uma infecção por coronavírus é maior do que as possíveis reações das vacinas.

Segundo a SBC, as principais reações adversas ao sistema cardiovascular, que estão associadas aos imunizantes, são a miocardite e os riscos de eventos trombóticos. Em ambos, no entanto, os riscos associados à Covid-19 são imensamente superiores, conforme demonstra o infográfico abaixo.

Crédito: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
Crédito: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)

Foto: Saúde em Dia

“Miocardite associada à vacina permanece um evento adverso raro, embora a incidência entre adolescentes do sexo masculino possa chegar até 107 casos por milhão de doses, e excede a incidência de miocardite associada à Covid-19 na mesma parcela da população. No entanto, como o curso clínico da miocardite associada à vacina é geralmente leve e autolimitada, mesmo entre os adolescentes do sexo masculino, a totalidade do efeito protetor da vacinação contra Covid-19, particularmente na prevenção de Covid-19 grave, hospitalização, MIS-C e morte, continua a exceder claramente o risco de miocardite induzida”, diz o posicionamento da SBC.

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