Conectado por

Agronegócios

Café: Após dia de altas, cotações abrem a terça-feira mais baixas em Nova York


Compartilhe:

Publicado por

em

A terça-feira (16) começa com a Bolsa de Nova York (ICE Futures Group) trabalhando com desvalorizações para os vencimentos do café arábica. Por volta das 09h14 (horário de Brasília), as quedas das principais cotações ficavam entre 155 e 165 pontos.

P U B L I C I D A D E

O contrato Setembro/19 tinha baixa de 165 pontos, a 108,60 cents/lb. Para o contrato Dezembro/19, a desvalorização era de 155 pontos, a 112,45 cents/lb. Março/20 acumulava perda de 165 pontos, a 116 cents/lb e Maio/20, queda de 155 pontos, a 118,35 cents/lb.

Segundo informações do site Business Recorder, o café com contrato de setembro/19 em Nova York pode chegar a US $ 1,0765 por libra-peso, como sugerido por seu padrão de ondas e por uma análise do índice de Fibonacci.

“O forte aumento na segunda-feira foi impulsionado por uma onda, a terceira onda de um flat irregular desde a baixa de 8 de julho, de US $ 1,0530. Analises apontam que esta onda poderia ter atingido o pico em torno de US $ 1,1085”, aponta Madiha Shakeel do Business Recorder.

Confira como fechou o mercado na última segunda-feira:

Café: Mercado vira durante o dia e NY encerra segunda-feira em alta

Após começar o dia em baixa, os vencimentos do café arábica reverteram essa tendência e encerraram a segunda-feira (15) acumulando altas entre 355 e 360 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group).

O contrato Setembro/19 teve alta de 360 pontos, a 110,25 cents/lb. Para o contrato Dezembro/19, a valorização foi de 360 pontos, a 114 cents/lb. Março/20 acumulou ganho de 360 pontos, a 117,65 cents/lb e Maio/20, alta de 355 pontos, a 119,90 cents/lb.

Esses números representaram ganhos de 3,38% para o setembro/19, 3,26% para o dezembro/19 e 3,16% para o março/20 com relação ao fechamento da última sexta-feira (12).

Segundo o analista de mercado da Price Futures Group, Jack Scoville, essa foi uma boa recuperação nos preços e uma que provavelmente deve ser mantida. De acordo com o analista, o Brasil continua mantendo forte ritmo de exportação e embarcou cerca de 2,8 milhões de sacas em junho. “A safra brasileira segue em ritmo lento e os produtores estão tentando armazenar a safra, devido aos baixos preços atuais”.

“Os relatórios indicam que os rendimentos não são realmente fortes e que a qualidade da cultura é fraca devido ao clima extremo visto no início da estação de crescimento. Relatos do recente congelamento sugerem pouco dano adicional às plantações, mas algumas folhas foram queimadas e algumas árvores ficarão em choque por um tempo”, aponta Scoville.

Ao mesmo o Vietnã também está relatando rendimentos mais baixos para a safra atual, já que o clima não era bom para a floração no início do ano. “Houve alguns períodos quentes e secos que prejudicaram a produção e a qualidade desses cultivos também, mas as chuvas são relatadas agora nas Terras Altas Centrais e as ideias são de que as condições e o potencial de produção melhoraram”, comenta Jack.

“Os compradores estão agora buscando ativamente outras origens, especialmente para cafés certificados ou de alta qualidade. Os torrefadores eram compradores de escala no movimento prolongado para baixo e agora têm mais do que amplos suprimentos internos ou no caminho. O Brasil teve um grande ano de produção para a safra atual, mas a próxima safra deve ser menor, pois é o ano de folga para a produção”, diz Scoville.

Mercado Interno

No mercado brasileiro a maioria das movimentações também aconteceram do lado positivo das cotações.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé/MG com saca a R$ 478,00 – com valorização de 3,91%, também a maior registrada.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Poços de Caldas/MG, com saca a R$ 435,00 e alta de 2,84%, a maior oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Guaxupé/MG com saca a R$ 446,00 e movimentação de 3,96% positiva, a maior registrada pra o tipo. Por outro lado, o Oeste da Bahia registrou a maior queda, 1,83%, e preço de R$ 402,50.

Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Nossa webrádio parceira: dj90.com.br