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Brasil repatria 17 cidadãos que estavam na Turquia


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Dezessete cidadãos brasileiros que estavam na Turquia devem chegar à Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, neste sábado (11), de acordo com uma nota do Ministério de Relações Exteriores.

P U B L I C I D A D E

O texto afirma que o governo brasileiro tomou “providências logísticas e diplomáticas” para repatriar os brasileiros e seus familiares que foram afetados pelo terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Turquia e a Síria no começo da semana.

Os 17 estão voltando na mesma aeronave da Força Aérea Brasileira que levou ajuda humanitária do Brasil para a Turquia.

 

Mulher chora sobre corpo de vítima encontrada em escombros causados por terremoto na Turquia — Foto: Reuters

Mulher chora sobre corpo de vítima encontrada em escombros causados por terremoto na Turquia — Foto: Reuters

Situação na Turquia

 

O número de mortos nos dois países ultrapassou de 24 mil.

A ajuda humanitária começou a chegar à Turquia, mas o acesso à Síria, que está em guerra civil e onde o regime é sancionado pela comunid

ade internacional, é mais complicado.

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu “um cessar-fogo imediato” na Síria para facilitar o fornecimento de ajuda.

A ONU só pode enviar ajuda às áreas controladas pelos rebeldes no noroeste por meio de uma passagem de Bab al Hawa, na fronteira com a Turquia.

Segundo as Nações Unidas, as estradas por essa passagem estão em péssimo estado, e isto complica o fornecimento de ajuda. A guerra também destruiu hospitais e provocou problemas no abastecimento de energia elétrica e água na Síria.

A diplomacia turca afirmou que está trabalhando para abrir outros dois pontos de passagem “com as regiões sob controle do governo sírio, por razões humanitárias”.

Desabrigados

 

Mais de 5 milhões de pessoas na Síria podem ficar desabrigadas como resultado do terremoto, alertou Sivanka Dhanapala, representante no país do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, em Damasco.

Nos dois lados da fronteira, milhares de casas foram destruídas e as equipes de emergência intensificam os esforços, mas as possibilidades de encontrar sobreviventes são cada vez menores após o período de três dias que os especialistas consideram crucial.

Presidente turco admite problemas

 

O presidente turco, Reccep Tayyip Erdogan, fez uma espécie de mea culpa na sexta-feira. “Foram tantos edifícios danificados que infelizmente não conseguimos acelerar as nossas intervenções como gostaríamos”, disse Erdogan durante uma visita a Adiyaman.

Risco de cólera

 

O terremoto foi o mais intenso na Turquia desde 1939, quando 33 mil pessoas morreram na província de Erzincan.

De acordo com os balanços oficiais mais recentes, o terremoto, de magnitude 7,8, e que foi acompanhado por mais de 100 réplicas.

A OMS calcula que 23 milhões de pessoas estão “potencialmente expostas, incluindo cinco milhões que são vulneráveis”. A organização teme uma crise de saúde.

As organizações humanitárias expressaram preocupação com uma eventual propagação do cólera, doença que voltou a ser registrada na Síria.

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