Botelho descarta recuo em Cuiabá para ser vice de Pivetta e diz que não há espaço pra ele no grupo do governador

O deputado estadual Eduardo Botelho (União), presidente da Assembleia Legislativa, disse à imprensa nesta quarta-feira (6), que não existe possibilidade de abandonar o seu projeto de disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024. Questionado sobre uma conversa de que estaria compondo para ser candidato a vice-governador do Estado em 2026, numa dobradinha com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), Botelho disse que nunca ouviu essa conversa e afirmou que o círculo do governador é fechado.

“A conversa que eu tenho visto não é nem essa. Nunca chegou essa conversa pra mim, porque lá é um círculo fechado, lá, provavelmente, vai sair daquele círculo que está ali, fechado. Não tem espaço para a Assembleia nem para ninguém”, declarou.

Botelho descartou qualquer desgaste para a Assembleia Legislativa por conta da possível abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os recursos federais gastos sem licitação durante a pandemia da Covid-19 no Estado. Disse que uma CPI não causa “atrito” com o Governo do Estado.

“Não tem atrito nenhum, CPI é instrumento do Legislativo. Não tem atrito nenhum, porque vai ter atrito se ela é uma previsão constitucional. Não tem desperdício nenhum, se os deputados entenderem que vai montar a CPI, ela será votada. Não tem nada de atrito, é função da Assembleia”, explicou.

Segundo Eduardo Botelho, “CPI não é instrumento do presidente. É um instrumento do deputado, cabe ao deputado conseguir apoiadores. Se ele conseguir, apresenta ao plenário. O Congresso está lá com quantas CPIs (?). Isso é função da Assembleia e se os deputados entenderem que é necessário, vai acontecer”.

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