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Após ataque russo em quartel ucraniano, operações de resgate continuam em Mykolaiv


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As operações de resgate ainda estão em andamento em Mykolaiv, na Ucrânia, na manhã deste sábado (19) no local de um ataque com mísseis em um quartel que abriga soldados, disse o chefe regional Vitalli Kim.

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Dezenas de soldados foram mortos no ataque pelas forças russas, de acordo com jornalistas da afiliada sueca da CNN Expressen que estavam no local.

O correspondente Magnus Falkehed e o fotojornalista Niclas Hammarström relataram que, por volta das 6h, no horário local, desta sexta, “dois caças russos lançaram o que pareciam ser cinco bombas”, destruindo vários edifícios no quartel.

Falando em seu canal Telegram neste sábado, Vatalli Kim disse que ainda não pode fornecer informações sobre mortes, pois aguarda dados oficiais.

As equipes de resgate no local estão usando pás e as próprias mãos para libertar os sobreviventes dos escombros dos edifícios. Em um vídeo filmado pela CNN Expressen, um soldado ucraniano é visto sendo retirado vivo dos destroços.

Segundo a CNN Expressen, um dos soldados sobreviventes, Serhil, de 54 anos, estava dormindo no quartel em frente ao ataque. “Dos aproximadamente 200 que estavam lá, acho que cerca de 90% não sobreviveram”, relata ao Expressen.

Visão da destruição após que ataques aéreos russos atingiram assentamentos civis em Mykolaiv, Ucrânia, em 13 de março de 2022
Visão da destruição após que ataques aéreos russos atingiram assentamentos civis em Mykolaiv, Ucrânia, em 13 de março de 2022 / Anadolu Agency/Getty Images

“Vidros voaram por toda parte. Eu rezei a Deus para que eu tivesse tempo de me abrigar antes que mais bombas viessem. Sempre há mais bombas”, disse Nikita, um soldado ucraniano de 22 anos, ao Expressen.

Mykolaiv, uma cidade do sul que fica ao longo do Mar Negro, tem sido alvo frequente de ataques russos.

A cidade é vista como um alvo estratégico para as forças terrestres russas em qualquer movimento para capturar a terceira maior cidade da Ucrânia, Odessa, que fica mais a oeste ao longo da costa.

 

CNN Brasil

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