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Após 12 anos, BNDES fará em 2024 concurso para níveis médio e superior focado em diversidade e inclusão


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  • Inicialmente, serão preenchidas 94 vagas
  • Seleção terá cota de 30% para candidatos negros e 10% para pessoas com deficiência

A Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a realização de novo concurso público para selecionar profissionais de nível universitário e médio. A expectativa é de que o edital seja publicado no início de 2024. Inicialmente, serão preenchidas 94 vagas em formações que estão sendo mapeadas pela Área de Recursos Humanos. Ainda não há definição sobre a instituição organizadora do certame.

P U B L I C I D A D E

O último processo seletivo de pessoal do Banco foi lançado em 2012 – antes, portanto, da Lei nº 12.990/2014, que trata da reserva de vagas para cotas raciais. Nesse sentido, e para promover maior diversidade no quadro de pessoal da instituição, o novo concurso será inclusivo.

Atualmente, a instituição conta com um percentual aproximado de 14,6% de negros (12,9% de pardos e 1,7% de negros), ao passo em que o percentual aproximado desse grupo na sociedade brasileira é de 56,1% (47% de pardos e 9,1% de negros), conforme dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD Contínua).

Em esforço para corrigir essa distorção e em linha com os objetivos institucionais do BNDES de promover o desenvolvimento diverso e inclusivo, o próximo concurso reservará 30% das vagas para candidatos negros, percentual 10% acima do fixado pela Lei nº 12.990/2014.

Também haverá reserva de vagas para pessoas com deficiência (PCDs), já presente nos concursos do Banco há mais de dez anos. Para este grupo, abrigado pela Lei nº 8.745/1993, serão reservadas um mínimo de 10% das vagas, 5% a mais do que determina a legislação que trata da reserva de cotas para PCDs.

Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a realização do concurso suprirá necessidades estratégicas reprimidas do Banco por profissionais, além de representar um avanço institucional. “A diversidade e a pluraridade enriquecem as instituições”, avaliou, destacando que o estabelecimento de cotas não dispensa, dos candidatos, um desempenho satisfatório na concorrência.

Assessoria

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