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Amazonas suspende vacinação de adolescentes contra Covid após orientação do Ministério da Saúde


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O Governo do Amazonas decidiu suspender a vacinação contra Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos, sem comorbidades. A medida foi tomada após orientação do Ministério da Saúde.

P U B L I C I D A D E

Em nota, divulgada na tarde desta quinta-feira (16), a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) afirma que o estado vai acatar a recomendação do governo federal. Pelo menos 9 estados vão manter a vacinação de adolescentes.

Está mantida a vacinação apenas para adolescentes de 12 a 17 anos que possuam deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade, com vacina do laboratório Pfizer.

A nota informativa desta quarta, do Ministério da Saúde, contraria uma outra publicada pela pasta em 2 de setembro, que recomendava a vacinação para esses adolescentes a partir do dia 15.

O Amazonas começou a vacinar esse público no dia 14 de agosto. Conforme a FVS, até esta quinta-feira, o estado vacinou mais de 182 mil adolescentes contra a Covid, mais de 172 mil só em Manaus.

A Prefeitura de Manaus informou, em nota, que também irá atender à recomendação do Ministério da Saúde, e vai suspender a aplicação de vacinas contra a Covid-19 para o público de 12 a 17 anos sem comorbidades. Aqueles que já receberam a primeira dose, não devem receber a segunda.

O próprio Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que participa das decisões sobre os rumos do Plano Nacional de Imunizações, divulgou nota na quarta-feira afirmando que a “vacinação de todos os adolescentes é segura e será necessária”.

Nesta quinta, o Conass e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) solicitaram posicionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a aplicação da vacina em adolescentes de 12 a 17 anos.

O pedido dos conselhos foi feito com base na nova orientação do Ministério da Saúde e também num “possível evento adverso grave relacionado à vacina Pfizer em adolescente do estado de São Paulo”. O ofício não explica que evento adverso é este.

Autonomia de estados e municípios

Durante a campanha de vacinação contra a Covid-19, o Plano Nacional de Imunizações previa que estados e municípios tinham autonomia para organizar a fila de vacinação conforme os públicos-alvo definidos pelo documento.

Entretanto, recentemente, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vem criticando estados que deixaram de seguir as mais recentes decisões da pasta.

Entre elas estavam, por exemplo, a decisão de adiantar a vacinação de adolescentes, a redução do intervalo entre doses e a aplicação da dose de reforço em público mais amplo do que o definido pela pasta em conjunto com os conselhos de secretários estaduais e municipais de saúde.

G1.globo.com

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