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ALMT adia votação da LDO de 2023 por não aceitar previsão do orçamento


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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) adiou a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 por não aceitar a previsão do orçamento do estado. Nesta quinta-feira (20), o Governador Mauro Mendes (União Brasil), o presidente da ALMT, Eduardo Botelho (União Brasil) e o primeiro secretário, Max Russi (PSB), de reuniram no Palácio Paiaguás para discutir o projeto.

P U B L I C I D A D E

Segundo Eduardo Botelho, a LDO preocupa o governador.

“O governador ligou cedo para eu ir lá falar sobre orçamento. Ele está preocupado com as proporções do ano que vem e está pedindo para que não mexam muito no orçamento porque ele acha que pode haver queda de arrecadação”, disse.

Os deputados não estão aceitando a previsão de orçamento de R$ 30,8 bilhões para 2023. Um estudo técnico da própria Assembleia apontou que a movimentação financeira do governo deverá ser maior.

Em 2022, a arrecadação já tem cerca de R$ 6 bilhões a mais do que o previsto. Esse dinheiro a mais fora do orçamento não precisa obedecer as regras que definem como deve ser feita a distribuição entra as secretarias do estado.

Segundo o deputado estadual, Valdir Barranco (PT), ano que vem o estado terá uma receita de 30% a 40% menor do que este ano.

“Espero que o governo do estado possa mandar para nós uma peça que realmente esteja de acordo com aquilo que Mato Grosso vive na sua realidade. Eu não acredito que em 2023 nós teremos uma receita com 30% a 40% menor do que nós estamos tendo agora em 2022”, contou.

Ele sugeriu a devolução do orçamento para que o governo refaça as contas, mas a ideia não deu certo. Os deputados querem uma previsão mais próxima da realidade.

Outro ponto de discordância é o pedido do governo de uma fatia de 30% desse orçamento para remanejar como quiser, sem precisar pedir nova permissão aos parlamentares e a ideia não agradou.

A deputada estadual Janaína Riva (MDB) acredita que uma margem de 20% para o estado seja ideal.

“A Assembleia retirou também esses 30% e deixou uma margem de 20% para o estado. Na última vez, nós tínhamos feito 10%”, contou.

Diante de tantas divergências, o cenário era muito negativo pra o governo colocar a LDO em votação na sessão e, por isso, o líder da bancada governista, o deputado Dilmar Dal Bosco (União Brasil), pediu a retirada do projeto da pauta do dia com a promessa de devolver o texto já na sessão da semana que vem.

De acordo com o presidente da ALMT, na segunda-feira (24) será novamente realizada uma reunião com o governador.

G1

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