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Academias cobram retomada de horário de funcionamento normal


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“O último decreto permite que as academias abram das 6h às 14h e reabram das 16h às 21h. Não é possível que a Prefeitura de Cuiabá acredite que a Covid seja transmitida nesse intervalo das 14h às 16h”, afirma.

P U B L I C I D A D E

De acordo com o representante, a opção de horário sem restrição incentiva o rodízio maior dos clientes na academia, evitando que eles se concentrem em um só período do dia pela limitação do tempo.

A crise continua

Existem mais de mil academias espalhadas por Mato Grosso. Em Cuiabá cerca de 300 estabelecimentos eram contabilizados antes do início da pandemia. Todos pararam em março e retornaram apenas em agosto.

Celso Mitsunari diz que os que mais sofreram foram os proprietários de pequenas academias, já que as médias e grandes conseguiram acesso a linhas de crédito.

“Imagine ficar quatro meses fechado, sem entrar receita. E ainda quando você reabre precisa investir nos critérios e protocolos de segurança”, diz.

A falta de receita, os investimentos em distanciamento, protocolos de higiene são alguns dos motivos apontados pelo representante da Acad para o declínio dos empreendedores do setor fitness regional. Mitsunari ainda afirma que aqueles que conseguiram sobreviver e se mantêm abertos ainda correm risco de fechar.

Segundo ele, o nível de gravidade da crise nas academias é visível até em um dos períodos considerados de maior movimento pelos proprietários dos estabelecimentos, que é o final de ano e início do verão.

No entanto, a realidade é que o começo de dezembro está chegando e Mitsunari já aponta uma queda de aproximadamente 35% no número de clientes se comparado com o mesmo período do ano passado.

“As pessoas ainda estão com receio, e com insegurança”, afirma ele. Essa falta de alunos faz com que seja preciso fazer cortes de despesas, por isso o representante explica que donos de academia precisaram demitir parte de suas equipes.

Antes da pandemia o setor empregava no Estado mais de 4,5 mil profissionais da área. Mitsunari acredita que somente em 2022 o setor volte ao normal. No entanto, alerta que a Prefeitura tome atitude para acabar com as limitações de horário do setor que, segundo ele, foi o que permaneceu mais tempo com restrições.

Midia News

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