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Justiça

Najila não autorizou seu médico a depôr após suposto estupro de Neymar


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A modelo Najila Trindade, modelo que acusa o jogador Neymar de estupro, não autorizou que o ginecologista André Malavasi revelasse os detalhes da consulta médica realizada depois que ela retornou da França, onde teria acontecido a violência sexual. Com Bet365 você aposta nas principais competições sem sair de casa.

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Ao se apresentar à 6ª Delegacia de Defesa da Mulher nesta quarta-feira, o profissional confirmou que a modelo é sua paciente, que houve uma consulta, mas que não poderia revelar o conteúdo do encontro por causa do sigilo da relação entre médico e paciente. O sigilo foi respeitado pelos investigadores.

A posição, no entanto, causou estranhamento entre os responsáveis pela investigação, pois o depoimento do ginecologista poderia fortalecer a alegação de agressão e estupro defendida por Najila. Sem a autorização expressa da paciente, a fala do especialista trouxe pouca contribuição ao inquérito.

Os investigadores já haviam se surpreendido com o fato de Najila não ter citado o ginecologista em seu primeiro depoimento. Najila só tinha citado uma consulta com o médico Eduardo Campedelli, especialista em gastroenterologia, no dia 21 de maio. O documento cita lesões tipo hematomas e arranhaduras nos glúteos.

O advogado da Najila, Cosme Araújo, afirma que não teve participação na convocação do ginecologista. “Foi um acerto entre os dois (Najila e o médico)”, disse o defensor da modelo à reportagem do Estado.

Entenda o caso

Em 15 de maio, uma acusação de estupro contra o jogador Neymar foi registrada em uma delegacia de São Paulo. No Boletim de Ocorrência, a autora da denúncia afirmou ter sido estuprada no quarto em que estava hospedada, no Hotel Sofitel Paris Arc Du Triomphe, em Paris.

Ela relatou que, por estar emocionalmente abalada, teve medo de registrar a denúncia em outro país e optou por procurar a delegacia na cidade de São Paulo, onde reside. Acrescentou ainda que suas passagens e a hospedagem em Paris foram pagas pelo próprio jogador – por intermédio de um assessor.

De acordo com o depoimento, Neymar chegou no mesmo dia ao hotel, por volta das 20h, “aparentemente embriagado”. Ela disse que os dois conversaram e  “trocaram carícias”. Em seguida, segundo o texto do documento: “Neymar se tornou agressivo e, mediante violência, praticou relação sexual contra a vontade da vítima”.

O vídeo com a defesa de Neymar sobre a acusação de estupro – divulgado na noite de sexta-feira (1) – ultrapassou a marca de 18 milhões de visualizações em 24 horas – mas acabou excluído da página do jogador pelo próprio Instagram na manhã desta segunda-feira (3). De acordo com a rede social, a divulgação de mensagens e fotos íntimas feria a política de privacidade da rede. Sob o pretexto de apresentar a sua versão dos fatos, Neymar deu visibilidade a um conteúdo que pode ser enquadrado no artigo 218-C do Código Penal, que trata da divulgação, sem a autorização devida, de conteúdo relacionado à nudez ou pornografia.

Em entrevista à Band, o pai do atacante, Neymar Santos Silva, defendeu a estratégia do filho de tornar pública a troca de mensagens e comentou a exclusão do vídeo: “Não tínhamos escolha. Eu prefiro um crime de internet ao de estupro. Foi o Instagram que tirou. Pelas regras do Instagram, estava normal. Ele preservou a imagem, o nome. Ele precisava se defender rapidamente. É melhor ser verdadeiro e mostrar o que aconteceu”.

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