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Golpe de falsa venda de carro aplicado por presidiários em Mato Grosso atinge grande parte do país


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Um golpe que está sendo praticado, em sua maioria, por criminosos em unidades prisionais de Mato Grosso tem causado prejuízo a diversas vítimas por todo o país. Os bandidos se aproveitam do anúncio de um carro em sites de venda para esquematizar o crime. Para obter êxito, pede um adiantamento e as duas vítimas só descobrem que foram lesadas quando se encontram.

P U B L I C I D A D E

 
Uma fonte da polícia ouvida pelo Olhar Direto explicou como funciona o esquema. De dentro da cadeia, o preso procura por anúncios de carros sendo vendidos em sites pela internet. Quando encontra, pega as fotos e todas as características para fazer um anúncio falso, só que com valor abaixo do original.
 
Quando a pessoa se interessa, o bandido diz que pegou o carro de uma dívida e por isso está vendendo abaixo do valor. No mesmo instante, combina com o dono do veículo original um encontro para pegar o carro ou motocicleta.
 
A vítima que procurou o criminoso pelo anúncio falso é induzida a pegar o veículo do vendedor original, com uma desculpa dada pelo bandido: “Eles dizem que a pessoa que vai buscar é um parente ou funcionário. Desta pessoa, eles pedem um adiantamento para garantir o negócio e fazem com que elas vão até o local. É só neste momento que os dois descobrem que são vítimas de um golpe”, disse a fonte ouvida.
 
Para conseguir receber este adiantamento, os bandidos usam contas de laranjas, principalmente em outros Estados. A maior incidência do golpe é no presídio da Mata Grande, em Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá). Porém, também está sendo expandido para a Penitenciária Central do Estado (PCE). As vítimas são geralmente de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
 
Continuamente, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) realiza apreensões de celulares dentro das cadeias no Estado. Na última quinta-feira (12), foram encontrados 98 aparelhos nas celas do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). Além disto, os agentes penitenciários encontraram quase R$ 14 mil em dinheiro dentro da unidade prisional.
 
Em novas imagens encaminhadas ao Olhar Direto, é possível ver os criminosos utilizando os celulares livremente dentro dos presídios. Geralmente, são aparelhos smartphone, com acesso a internet, o que facilita a aplicação de golpes.

 

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