Contratações ainda não começaram, mas consórcio já monta banco de talentos.
O Consórcio Mamoré, responsável pela construção da Ponte Brasil-Bolívia, a maior obra de integração da fronteira, está montando seu banco de talentos para futuras contratações em Guajará-Mirim. A iniciativa marca a movimentação da empresa para recrutar a mão de obra necessária para o empreendimento, que ligará a cidade rondoniense a Guayaramerín, no departamento boliviano de Beni.
A busca é por profissionais de todos os segmentos para atender à demanda da obra, que é esperada há mais de um século e integra o eixo de desenvolvimento interoceânico. A expectativa é que o quadro de colaboradores inclua desde engenheiros e técnicos especializados, até profissionais de administração, segurança e serviços gerais.
Segundo o Consórcio Mamoré, no momento, a ação é apenas para a formação do banco de dados. As contratações efetivas só devem ocorrer após a emissão de todas as licenças ambientais e operacionais necessárias para o pleno início das atividades no canteiro de obras. A empresa busca, assim, agilizar o processo seletivo a partir do momento em que houver o sinal verde para o avanço dos trabalhos.
Onde deixar o currículo
Os moradores da região interessados em uma oportunidade de emprego na construção da Ponte Brasil-Bolívia devem comparecer somente de forma presencial para a entrega de currículos. Não há, no momento, canais de envio por e-mail ou plataformas digitais.
Local de entrega: Escritório do Consórcio Mamoré.
Endereço: Av. Mendonça Lima, 3469, bairro Caetano, em Guajará-Mirim.
A Importância da ponte
A ponte binacional é um marco histórico, prometida desde o Tratado de Petrópolis, em 1903. A obra, que recebeu a Ordem de Serviço com a presença dos presidentes do Brasil e da Bolívia, tem um aporte de mais de R$ 421 milhões do Governo Federal e a previsão de ser entregue em até três anos.
O empreendimento tem potencial de beneficiar cerca de 180 mil pessoas, transformando a travessia diária – hoje feita por balsas – em uma passagem facilitada. Além disso, a ponte posiciona a região como um corredor logístico interoceânico capaz de reduzir em dias o tempo de transporte de mercadorias entre o Brasil, países vizinhos e a Ásia, diminuindo o chamado "Custo Brasil" e fortalecendo o intercâmbio comercial entre as nações "irmãs".
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