
Rendimentos da restauração natural podem superiores na comparação com atividades agropecuárias, diz estudo realizado por pesquisadores da UFMG
Um estudo desenvolvido por pesquisadores do Programa de Pós-graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais, parte do Instituto de Geociências (IGC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), demonstra que o reflorestamento de áreas degradadas pode trazer mais ganhos aos proprietários rurais do que a manutenção do gado na região do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, localizado na Zona da Mata Mineira.
O estudo combinou o diagnóstico de paisagem com uma modelagem de cenários futuros, projetados até 2050, para entender como a restauração pode tornar a terra mais rentável do que seu uso para a pastagem em cenários ligados à comercialização de créditos de carbono. De acordo com os resultados, o bônus dos créditos de carbono sobre a atividade de pecuária extensiva pode ser até quatro vezes maior.
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