A relação entre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e o câncer de pulmão é estreita e preocupante, tendo o tabagismo como fator comum. A fumaça do cigarro representa um elo perigoso entre essas duas doenças respiratórias. O oncologista clínico do Centro Regional Integrado de Oncologia (Crio), Dr. Mateus Sudário, destaca que a DPOC não deve ser encarada apenas como uma condição isolada, mas como um fator de risco relevante no desenvolvimento da neoplasia pulmonar.
“Para os pacientes já diagnosticados com DPOC, o acompanhamento clínico contínuo torna-se ainda mais crucial. Exames regulares, atenção a sintomas como tosse persistente, falta de ar progressiva ou perda de peso inexplicável são vitais para a detecção precoce de qualquer alteração que possa indicar a presença de um tumor”, alerta.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pulmão está entre os tipos mais incidentes e letais no Brasil. Em 2023, foram estimados mais de 32 mil novos casos, com uma taxa de mortalidade elevada. Embora os dados mais recentes ainda estejam sendo consolidados, a tendência histórica reforça a gravidade dessa doença, com destaque para o crescimento da incidência entre as mulheres.
A razão para essa correlação está na ação contínua das substâncias tóxicas do cigarro, que causam inflamações crônicas e danos celulares no sistema respiratório. “Esses processos culminam tanto na obstrução progressiva das vias aéreas característica da DPOC, quanto nas mutações genéticas que podem levar ao câncer”, explica Mateus Sudário.
A cessação do tabagismo continua sendo a principal medida preventiva, e o monitoramento rigoroso pode aumentar significativamente as chances de detectar precocemente o câncer de pulmão, melhorando os resultados do tratamento.
Sobre o CRIO
O Centro Regional Integrado de Oncologia - CRIO é considerado um dos maiores e mais bem equipados centros de tratamento de câncer no Norte e Nordeste. Habilitado pelo Ministério da Saúde como uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o CRIO disponibiliza ambulatórios de consultas clínicas e prevenção, serviços de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia para pacientes de convênios, particulares e provenientes do Sistema Único de Saúde- SUS.
Assessoria de Imprensa CRIO – Capuchino Press
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