TV Vila Real

O senador Jayme Campos (União) atribuiu a derrota do deputado estadual Eduardo Botelho (União) na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, em 2024, à falta de engajamento do governador Mauro Mendes (União) durante a campanha eleitoral.
Em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10.1), o congressista afirmou que o apoio morno do Palácio Paiaguás foi decisivo para que candidato do grupo não alcançasse o segundo turno.
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“Aquela demora, aquela discussão entre o Fábio [Garcia] e o deputado Eduardo Botelho ensejou um descontentamento partidário. O encaminhamento foi mal feito”, disse Jayme na segunda-feira (16), ao relembrar que a candidatura de Botelho só foi consolidada após Fábio Garcia, então preferido do governador, não decolar nas pesquisas internas.
Segundo Jayme, mesmo diante da definição do nome de Botelho, Mauro Mendes e sua equipe não demonstraram apoio efetivo na defesa do nome. “No decorrer da campanha, eu particularmente tenho a sensação de que não houve um engajamento que deveria ter diante de toda máquina. Não digo usar máquina do governo, mas de todo o quadro de servidores nomeados de cargo condicional. Poderia com certeza fazer a diferença. Tanto é verdade que faltou para o segundo turno, menos de 2 mil votos. Eu imagino que faltou apenas um dedinho e uma mãozinha”, lamentou.
O senador ainda lembrou que, logo após o resultado do primeiro turno, o então chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, declarou apoio total para Abilio Brunini (PL), o que, para Jayme, revelou como a campanha de Botelho foi “mal organizada”.
Ele alertou que o grupo político precisa aprender com os erros para não repetir os mesmos equívocos nas eleições de 2026. “Neste caso da eleição de 2026, nós temos que acertar. Todo mundo está trabalhando, você não pode subestimar os adversários”, finalizou.
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