Pesquisa Radar Vet 2025 mostra avanço na qualificação veterinária e destaca necessidade de incentivo no Nordeste, região com menor percentual de profissionais com especialização

São Paulo, junho de 2025 - Com idade média de 35 anos e uma rotina que envolve cerca de 33 atendimentos por semana , os médicos-veterinários do Brasil mostram um perfil cada vez mais qualificado e comprometido com a evolução da profissão. A nova edição do Radar Vet 2025, elaborada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), que integra o Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), em parceria com a consultoria H2R, revela que mais de dois terços desses profissionais em atuação no Brasil já concluíram ou estão cursando uma pós-graduação. 

A pesquisa, que ouviu 805 médicos-veterinários , aponta um cenário de qualificação crescente entre os profissionais da área, o que impacta diretamente na qualidade do atendimento aos pets e também na remuneração desses especialistas. Veterinários autônomos sem contrato de prestação de serviço com algum estabelecimento, perfazem 48% do total dos profissionais que buscam especialização, muitas vezes enfrentam mais desafios para investir,  têm uma média salarial menor e se deslocam mais para manter uma rotina de atendimentos. Já os profissionais com vínculo empregatício formal recebem, em média, mais que os autônomos, seguidos pelos  donos de clínicas e hospitais veterinários que são os mais bem remunerados da categoria.


As regiões Norte (76%) e Centro-Oeste (68%) lideram o ranking de profissionais com pós-graduação, seguidas pelo Sul (69%) e Sudeste (65%). O Nordeste, porém, registra o menor percentual, com 56%, apontando um importante campo para expansão de cursos e programas de capacitação. Além disso, o estudo mostra que mais de dois terços dos médicos-veterinários do Brasil já concluíram ou estão cursando uma pós-graduação.