Administração inadequada favorece o surgimento de bactérias resistentes aos principais antibióticos

A ciência está em estado de alerta. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) ressalta que os antibióticos atualmente em desenvolvimento não são suficientes para conter o avanço da resistência bacteriana aos medicamentos já existentes. “A dificuldade da ciência em lançar opções terapêuticas eficazes aliada ao avanço contínuo de novos mecanismos de resistência bacteriana frente aos antibióticos mais eficazes representa uma ameaça real à saúde de animais e também dos seres humanos, desenhando um cenário preocupante para o futuro próximo”, afirma a médica-veterinária Patricia Guimarães, Coordenadora de Serviços Técnicos da Unidade Pet da Vetoquinol Saúde Animal.

O uso inadequado dos antibióticos — que inclui automedicação, dosagem incorreta, interrupção precoce do tratamento, prescrições inadequadas e facilidade de aquisição — está entre os principais fatores que facilitam a resistência bacteriana. O uso de antibióticos de baixa qualidade ou que não são indicados para aquela finalidade agravam o problema.

“Os microrganismos, de forma natural, interagem com o ecossistema e sempre haverá aqueles que resistem aos medicamentos — isso faz parte da dinâmica da natureza. O que nos preocupa é que o uso indevido de antibióticos está acelerando esse processo. Com a convivência cada vez mais próxima entre humanos e animais de estimação, a transmissão cruzada dessas bactérias resistentes se torna ainda mais provável. Estudos têm mostrado que bactérias resistentes a antibióticos podem ser transmitidas entre cães, gatos e humanos, aumentando o risco de infecções e serem difíceis de tratar”, alerta a especialista.

Para conter o avanço da resistência bacteriana, é fundamental a ação conjunta de tutores e médicos-veterinários. “Os profissionais de saúde devem adotar métodos para o uso consciente dos antibióticos e recorrer a ferramentas diagnósticas que garantam maior precisão na escolha do medicamento, como a cultura bacteriana com antibiograma, que permite identificar o agente causador da infecção e selecionar o antibiótico mais eficaz para o tratamento”, explica Patricia.

Comprometida com essa causa, a Vetoquinol Saúde Animal segue contribuindo para a saúde dos animais de estimação e de produção — e, consequentemente, para a saúde humana. A empresa oferece uma linha diversificada de soluções com antibióticos indicados para o tratamento de diversas enfermidades bacterianas em cães e gatos, com Marbocyl® P, antibiótico de terceira geração que contém marbofloxacina; Clavaseptin® P, combinação de amoxicilina com ácido clavulânico, além de Cefaseptin®, à base de cefalexina. Todos estes produtos contam com comprimidos mastigáveis, palatáveis e de fácil divisão, facilitando a aceitação dos pets e tornando a administração pelo tutor mais simples e tranquila.

“Com esse portfólio de soluções, colaboramos com a preservação da Saúde Única, promovendo um futuro mais saudável, mais seguro e com menos doenças”, ressalta Patricia Guimarães.

Sobre a Vetoquinol Saúde Animal

A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Em 2024, o faturamento global foi de € 539 milhões. Com expertise global conquistada ao longo de mais de 90 anos de atuação, a empresa também cresce no Brasil, onde expande suas atividades desde 2011. Grupo independente, a Vetoquinol projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos destinados à produção animal (bovinos e suínos), animais de companhia (cães e gatos) e equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, combina inovação com diversificação geográfica.

O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a brasileira Clarion Biociências, incorporada em 2019.

No Brasil, a Vetoquinol tem sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), atendendo todo o território nacional. Em termos globais, gera mais de 2,5 mil empregos.

Irvin Dias

Texto Comunicação Corporativa