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Café: Bolsa de Nova York cai mais de 100 pts nesta manhã de 2ª feira e estende perdas recentes


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Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda de mais de 100 pontos nesta manhã de segunda-feira (17). O mercado estende as perdas da última sessão com operadores ainda atentos com as informações sobre a safra brasileira e as oscilações do câmbio, que impactam diretamente nas exportações.

P U B L I C I D A D E

Por volta das 09h41 (horário de Brasília), o contrato dezembro/18 tinha queda de 140 pontos, a 98,30 cents/lb, enquanto o março/19 anotava 101,75 cents/lb com recuo de 140 pontos. Já o maio/19 perdia 140 pontos, valendo 104,15 cents/lb e o julho/19 trabalhava com baixa de 140 pontos, a 106,55 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 420,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 425,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 418,00 a saca.

Veja como fechou o mercado na sexta-feira:

Café: Bolsa de NY tem queda próxima de 100 pts nesta 6ª feira e referência fica abaixo de US$ 1/lb

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta sexta-feira (14) com queda próxima de 100 pontos. O mercado externo do grão voltou a ficar abaixo do nível de 100 cents/lb com pressão do câmbio e informações sobre o Brasil.

O vencimento dezembro/18 fechou o dia com queda de 90 pontos, a 99,75 cents/lb e o março/19 anotou 103,20 cents/lb com recuo de 85 pontos. Já o contrato maio/19 registrou 105,65 cents/lb e baixa de 80 pontos e o julho/19 teve desvalorização de 75 pontos, a 108,10 cents/lb.

Na semana, o arábica teve perdas de 2,68% no vencimento referência. O câmbio pesou bastante sobre o mercado nos últimos dias, com o dólar testando máximas desde o Plano Real. A divisa mais alta tende a favorecer as exportações das commodities e pressiona os preços.

“Ideias de forte produção no Brasil e no Vietnã, juntamente com o enfraquecimento das moedas de mercados emergentes estão mantendo os futuros sob pressão. Os especuladores têm olhado para a fraqueza do real frente ao dólar norte-americano”, disse o analista da Price Futures Group, Jack Scoville.

Após recorde na véspera, o dólar comercial acabou fechando em baixa nesta sexta-feira. A divisa recuou 0,69%, a R$ 4,1667 na venda. O mercado da moeda passou por movimento corretivo depois de testar sua máxima desde a criação do Plano Real ontem (13) e com a cautela ante a cena eleitoral.

“(O cenário para os mercados) emergentes aliviou e, como o real subiu muito ontem, abriu já tentando realizar”, afirmou para a Reuters a estrategista de câmbio do banco Ourinvest, Fernanda Consorte.

Na terça-feira (11), o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) apontou que as exportações de café do Brasil totalizaram em agosto 3,4 milhões de sacas. Um crescimento de 30,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita cambial chegou a US$ 470,65 milhões.

“Os resultados das exportações do café brasileiro no mês de agosto apresentaram, conforme prevíamos, um crescimento muito significativo, registrando um dos maiores volumes mensais dos últimos dois anos. Com a boa safra e a colheita praticamente encerrada, os números confirmam o ótimo desempenho do café arábica, bem como, a forte recuperação do café conilon”, disse Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.

A colheita da safra 2018/19 da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) chegou a 95,64% até o dia 07 de setembro, segundo informou na quarta-feira (12) a entidade. Os trabalhos avançaram 3,8 pontos percentuais de uma semana para a outra.

Mercado interno

Os negócios no mercado físico brasileiro seguiram lentos nesta semana e muitos produtores ainda finalizam a colheita. “Além de grande parte dos produtores estar focada nas entregas já programadas para este mês, os atuais preços no spot ainda mantêm vendedores retraídos”, disse em nota o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).

A Safras & Mercado reportou nesta quinta que a comercialização da temporada 2018/19 do brasil atingiu 45% até o dia 12 de setembro. As vendas estão ligeiramente avançadas em relação ao ano passado, quando 44% da safra 2017/18 estava comercializada até o momento. A média dos últimos cinco anos é de 45%.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com alta de 2,17% e saca a R$ 470,00. Foi a maior oscilação no dia junto com Patrocínio (MG) que teve baixa de 2,17% e saca a R$ 450,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação no dia em Franca (SP) com saca cotada a R$ 450,00 – estável. A maior oscilação dentre as praças foi registrada em Poços de Caldas (MG) com recuo de 1,38% e saca a R$ 428,00.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 435,00 – estável. A maior oscilação no dia foi registrada em Lajinha (MG) com baixa de 2,50% e saca a R$ 390,00.

Na quinta-feira (13), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 422,28 e queda de 0,06%.

Fonte: Notícias Agrícolas
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