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Vítimas de explosão de barco no Acre transferidas para o DF devem ter alta esta semana, diz Saúde


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A saúde informou que os as vítimas da explosão do barco em Cruzeiro do Sul, que foram encaminhadas para Brasília devem receber alta nesta semana. Os pacientes seguem internados em enfermaria, recebendo curativos especiais e já se preparando para a volta ao lar, segundo informou a Secretaria de Saúde do Acre.

P U B L I C I D A D E

“Os pacientes estão já com curativos de longa duração, fazendo fisioterapia com a equipe e com previsão de alta”, informou o chefe da Unidade de Queimados do Hran, José Adorno, para o site oficial do governo.

Quatro pacientes que foram transferidos para a Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília, (Hran), são os que mais tiveram melhoras durante o tratamento. De acordo com a Sesacre, a direção do Hran informou que os pacientes já estão fazendo fisioterapia e devem receber alta ainda esta semana.

José Francisco do Nascimento, 49 anos; Francisco Rodrigues da Rocha, 49 anos; Francisco Rodrigues de Oliveira, 60 anos; João Oliveira da Silva, 32 anos, foram transferidos para o Hran cinco dias depois do acidente.

Paciente em Goiânia

Jucicleia da Silva, de 42 anos, apresentou uma pequena evolução desde que ela foi transferida para um hospital especializado em tratamento a queimados em Goiânia. Atualmente, o quadro de saúde dela é estável, mas a mulher ainda não está fora de risco e permanece na UTI. Já os quatro pacientes que foram levados para Brasília devem ter alta médica ainda nesta semana.

Ela é mãe do pequeno Paulo Vitor, de 4 anos, que está em recuperação no hospital João XXIII, em Belo Horizonte. A criança teve queimaduras em 25% do corpo e apresentou melhoras, mas o marido de Jucicleia, Valdir Torquato da Silva, de 51 anos, teve os rins paralisados e os médicos avaliam a necessidade dele precisar passar por um transplante.

A mulher acompanhava, com o filho, o marido que fazia tratamento de saúde é Cruzeiro do Sul e retornariam para Marechal Thaumaturgo no barco que explodiu na sexta-feira (7) quando era abastecido com 5 mil litros de gasolina no Porto de Cruzeiro do Sul. Ela continua sob efeitos de sedativos e não tem previsão de deixar a UTI.

“Ela só está melhorando desde que chegou, a pressão está normal, não está tendo febre, está urinando direito. Mas, devido às queimaduras profundas, está lento, mas a preocupação é se tiver uma piora. Ela está sedada ainda, mas já estão começando a tirar os sedativos”, informou Romário Oliveira, de 25 anos, que acompanha o tratamento da paciente teve queimaduras de 2º e 3° graus em 70% do corpo.

Mortes

Quatro pessoas não resistiram e morreram após o acidente. São elas:

  • Antônio José de Oliveira da Silva, de 33 anos, morreu no sábado (15), no hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG).
  • Antes dele, já tinha ido a óbito Simone Souza Rocha, de 24 anos, que morreu no dia 9, ainda em Cruzeiro do Sul.
  • Marluce Silva dos Santos, 38 anos, também seria encaminhada para Minas Gerais, mas também não resistiu e morreu no dia 11, no Hospital do Juruá.
  • Um bebê que estava em tratamento em Rio Branco, filha de Marluce, também não resistiu.

Cinco pacientes continuam internados na Unidade de Queimados do Hospital João XXIII, sendo que o estado de saúde de 4 ainda é considerado gravíssimo. Apenas uma criança de 4 anos que teve queimaduras em 25% do corpo apresentou melhora.

Mais quatro feridos estão em tratamento na Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília e mais dois estão em Goiânia. Outras três pessoas tiveram ferimentos mais leves e não precisaram ser transferidas para unidades especializadas, esses já tiveram alta médica.

Tragédia

O acidente ocorreu no início da noite do dia 7 de junho. Um barco explodiu quando era abastecido por um caminhão-pipa com 5 mil litros de gasolina que seriam levados em vasilhas para Marechal Thaumaturgo. Além do combustível, a embarcação também levaria os passageiros e outras cargas.

Este foi o segundo acidente com embarcações que transportam combustíveis para cidades mais isoladas do Acre, no Vale do Juruá. Em setembro de 2016, uma balsa de pequeno porte também explodiu com 8 mil litros de combustível e 40 botijas de gás, no porto de Rodrigues Alves. A embarcação levaria o combustível para o abastecimento da cidade de Porto Walter.

Dois funcionários que estavam na embarcação saíram feridos e um dos tripulantes, José Lázaro da Silva, 32 anos, morreu 13 dias após o acidente no Hospital do Juruá. A embarcação também explodiu no momento que era abastecida por um caminhão-pipa. A Marinha ainda não divulgou os resultados do processo de investigação que apura as causas e todas as circunstâncias do acidente.

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