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Vigilantes patrimoniais de Cacoal adquirem uniformes por conta própria


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Buscando melhores condições de trabalho e a identificação durante seus plantões, um grupo de vigilantes patrimoniais de Cacoal (RO) decidiu confeccionar o próprio uniforme de trabalho. A entrega das camisetas aconteceu na sexta-feira (12), na sede da Associação de Servidores Públicos Municipais (Assemuc).

P U B L I C I D A D E

De acordo com Edimar Kapiche, um dos profissionais que adquiriram o uniforme por conta própria, a iniciativa partiu de um grupo de vigilantes que se cansou de esperar que a administração municipal providenciasse os uniformes para a categoria, que trabalha exposta e sem identificação.

“Desde 2013, a administração nos pede a relação de tamanho dos uniformes, porém nunca houve a aquisição do material pelo poder público municipal. Diante da necessidade de estar identificado para oferecer um trabalho de qualidade a população, um grupo de vigilantes tomou a iniciativa de pagar do próprio bolso a confecção do uniforme de trabalho”, esclarece.

Além do uniforme, segundo Kapiche, os vigilantes não possuem os equipamentos básicos de trabalho. “Os vigilantes exercem uma função de grande importância para a sociedade, que é a proteção do patrimônio público e, o vigilante se ele não tiver um curso de formação pode trabalhar apenas com armas não letais como cassetete, e nem isso nós temos”, destaca.

Constrangimento

Para Valdir Bachini, junto com a oferta de melhores condições de trabalho para a categoria, o uniforme evitará que os profissionais passam por situações constrangedoras como a que foi vivenciada por ele no último plantão.

“Ao sair de trás do estabelecimento que estava cuidando após terminar minha ronda, a polícia me abordou, tive apresentar meus documentos e provar que estava trabalhando no local. Se eu estivesse uniformizado não precisava passar por essa situação desagradável”, aponta.

Atualmente, a Prefeitura de Cacoal conta com cerca de 80 vigilantes patrimoniais, que trabalham em diversos órgãos municipais como escolas, praças e unidades básicas de saúde.

Fonte: Assessoria

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